Em assembléia realizada nesta quarta-feira (15) no Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (Sinpol), policiais civis decidiram entrar greve. A paralisação será de 48 horas, a partir da próxima segunda-feira.
Os policiais exigem do governo estadual o reescalonamento salarial, o que compensaria o valor da GEAT (Gratificação Especial de Atividade), retirada pelo governo em maio de 2003 e concedida apenas aos policiais militares, bombeiros e delegados. Segundo o Sinpol, a governadora Rosinha respondeu que não dará nada além dos 17% de aumento concedidos em julho do ano passado
Na assembléia ficou decidido que:os policiais em greve comparecerão ao seu local de trabalho normalmente e os policiais que trabalham em regime de expediente, assim como os que trabalham em plantão, não serão obrigados a exercer atividades de atendimento ao público, deixando de efetuar quase todos os procedimentos de rotina, como registros de ocorrências, termos de declarações, entrega de intimações e remessa de comunicações administrativas. Será mantido 30% do efetivo para garantir a ordem pública e segurança das instalações governamentais.
Os policias estão obrigados a efetuar os procedimentos relativos a remoção de cadáveres, assim como elaborar os autos de prisão em flagrante (APF), conforme avaliação de um delegado de polícia, que deverá presidir todo o procedimento,
Os policiais estão desobrigados a atuar em operações policiais. As ocorrências de maior repercussão deverão ser informadas ao Comando de Greve. Também foi decidido que os policiais devem trajar coletes com as inscrições “Polícia Civil em greve”
O Sindicato afirma que segue o exemplo das polícias civis dos estados do Espírito Santo, Alagoas e do Rio Grande do Sul, onde a greve foi considerada legal pela Justiça.
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Policiais civis do Rio decidem entrar em greve
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