Cotidiano

“O silêncio do secretário de Estado do Turismo é ensurdecedor”

Diz Eufrázio Filipe (vice-presidente da ANRET)

“O silêncio do secretário de Estado do Turismo é ensurdecedor”, declarou Eufrázio Filipe, vice-presidente da Associação Nacional das Regiões de Turismo (ANRET), relativamente ao silêncio de Bernardo Trindade acerca das propostas da comissão técnica responsável pelo Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE).

A afirmação do vice-presidente da ANRET foi feita durante a Conferência de Imprensa que tinha como objectivo a apresentação do seu próximo congresso, a realizar nos dias 6 e 7 de Abril, em Chaves.

“O secretário de Estado, que inclusive aceitou participar no nosso próximo congresso, ainda não teve a ombridade de se dirigir à ANRET para desmentir esse equívoco das notícias no último fim de semana”, disse Eufrázio Filipe, acrescentando que “este silêncio é pouco abonatório no quadro das relações institucionais que sempre existiram entre a secretaria de Estado do Turismo e as Regiões de Turismo”.

Em causa está o relatório do PRACE que, segundo a ANRET, propõe, não só a extinção das Regiões de Turismo, mas também da Direcção geral do Turismo, bem como a transferência do INFTUR para o Ministério do Trabalho e da Direcção Geral de Jogos para o Ministério das Finanças.

A este propósito, António Carneiro, presidente da Assembleia Inter-Regional, disse que as Regiões de Turismo, “não fazem parte da administração pública central. No novo organigrama do Ministério da Economia e Inovação não há nenhuma linha a ligar-nos a qualquer organismo do Ministério da Economia. Nós apenas colaboramos com esses organismos”.

O dirigente disse ainda que “o que estamos a assistir desse relatório devia preocupar e envergonhar toda a gente que está neste sector”. “Reagimos violentamente contra o que se está a passar”, prosseguiu António Carneiro, acrescentando que “a concretizar-se tudo isso e não quero acreditar que este projecto consiga avançar nesta linha, uma das conclusões seria a extinção da Secretaria de Estado de Turismo, o que não faz sentido para um sector que tem o peso que tem no PIB, seria uma ofensa aos 90 anos do turismo em Portugal”.

No entanto, o presidente da Assembleia Inter-Regional adiantou que “acreditamos no bom senso do governo”, acrescentando ainda “que a Direcção Geral do Turismo é hoje uma pedra basilar para o turismo português e não pode ser posta em causa”.

Fonte: PressTur

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