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Cristãos, judeus e muçulmanos devem trabalhar juntos, diz papa

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Os cristãos, os judeus e os muçulmanos precisam trabalhar juntos para promover a paz e ensinar o respeito pelas religiões e por seus símbolos, afirmou o papa Bento 16 na quinta-feira.

Referindo-se à onda de violência detonada por charges sobre o profeta Maomé, mas também aos ataques recentes contra igrejas, mesquitas e sinagogas em vários países, o papa disse que os líderes religiosos tinham a responsabilidade de “trabalhar para a reconciliação por meio de um diálogo genuíno”.

“O judaísmo, o cristianismo e o islamismo acreditam em um Deus. Consequentemente, todas as três religiões monoteístas deveriam cooperar umas com as outras em busca dos bens comuns da humanidade, da justiça e da paz no mundo”, afirmou o pontífice diante de uma delegação visitante do Comitê Judaico Americano.

“Isso é especialmente importante hoje, quando uma atenção especial vem sendo dada ao ensino do respeito por Deus, pela religião e por seus símbolos, e por locais sagrados e locais de culto”, disse.

O papa condenou as charges, cuja publicação, primeiro na Dinamarca e depois em outros países europeus, detonou uma onda de manifestações realizadas por muçulmanos, que consideram uma blasfêmia retratar Maomé.

Mas Bento 16 também afirmou ser errado realizar manifestações violentas contra a suposta ofensa.

Quando a onda de manifestações surgia, a Igreja Católica e líderes judaicos acertaram expandir seu processo bilateral de diálogo a fim de envolver os muçulmanos.


Reuters

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