Após a Justiça paraibana ter reconhecido a existência de cartel no mercado de combustíveis de João Pessoa, o Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro), negou a afirmação e disse que nunca houve formação de cartel no Estado. O presidente do Sindipetro, Evaristo Cavalcanti, informou que até 1998, o preço dos combustíveis era determinado pelo Governo Federal. Cada Estado recebia uma tabela com o preço que deveria ser praticado. “É bom lembrarmos que antes o próprio Governo Federal, estabelecia um preço padrão”, ressaltou Evaristo.
Segundo o presidente, após 1998, o Governo deixou os donos de postos livres para decidir o preço que venderia o combustível. “Hoje o Governo não controla os preços”, salientou.
Indignado com a decisão do juiz Onaldo Queiroga da 5° vara cível, Evaristo disse que é preciso reaver a situação. “Preços iguais não significa cartelização”, desabafou. O presidente ainda comparou o preço da gasolina ao preço dos jornais da Capital, os quais são vendidos pelo mesmo preço.
Segundo o presidente, foi firmado um acordo com o coordenador-executivo do Procon, Odon Bezerra, para que na próxima vez que tenha uma ameaça de boicote, ocorra posteriormente uma fiscalização nos postos que primeiro baixarem os preços.
Por fim, a Justiça determinou que os postos evitem a unificação dos preços, pois isso implicará na pena de suspensão das atividades e multa no valor de R$200 mil. “Se os postos praticam preços parecidos, é devido a concorrência”, revidou Evaristo.
Valéria Sinésio
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Gasolina: Sindipetro nega envolvimento com Cartel
Preços iguais não significa cartelização, diz Evaristo Cavalcanti
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