Paraíba

Ministério Público intervém para retirar barracas na Getúlio Vargas e

Determinação da prefeitura é que retire barraca do local e vereadores não querem permitir

A tensão aumenta na Avenida Getúlio Vargas, em frente ao Lyceu Paraibano, com a presença de fiscais da Sedurb e da Guarda Municipal da prefeitura para retirar barracas do local. Os vereadores Padre Adelino, Aníbal Marcolino e Dinho estiveram no momento (às 19h) no local para impedir que a barraca seja retirada. O promotor Ádrio Leite NObre está se dirigindo ao local para garantir a retirada da barraca. Um caminhão com mais de vinte homens está no local para garantir a retirada da barraca.

Uma cena inusitada aconteceu no final da tarde desta quinta-feira, 16, no centro de João Pessoa: fiscais da prefeitura ao redor de uma barraca na rua Getúlio Vargas e o vereador Padre Adelino (PDT) no interior barraca gritando: só quebra se for por cima de mim. O incidente aconteceu no instante em que os fiscais da Sedurb (Secretaria de Desenvolvimento Urbano) de João Pessoa se preparavam para derrubar a barraca que do chaveiro Geraldo Bezerra, 40, há 15 no ponto.

Os fiscais que já haviam cortado a energia do estabelecimento se surpreenderam com a chegada do parlamentar que não arredou o pé de dentro da barraca. “Isso é uma ação criminosa do prefeito. Eu liguei para a polícia e eles saíram correndo. Eu convoco o Ministério Público a dar um freio nesta ação criminosa, que mal faz um chaveiro?”, desabafou.

Plantão-O vereador Padre Adelino disse ao clickpb que estará aguardando telefonemas dos comerciantes que se sentirem lesados. “Eu vou acompanhar a derrubada em todo os recantos da cidade. Quando for quebrar estou deixando meu telefone, quero que quebre e bote a barraca por cima de mim. Isso é uma covardia” frisou.

Guerra Santa-O oposicionista deixou um recado aos religiosos da Capital: “Onde estão os padres e os pastores desta cidade? Pastores pregando o evangelho pra quê? Este evangelho é inútil, pregar o evangelho da boca pra fora não vale nada.O evangelho é para defender a vida do povo”, disparou.

O comerciante Geraldo Bezerra, 40 anos, era o retrato da desolação, pois não sabe o que fazer da vida. “Essa barraca existe desde 1966, começou vendendo sorvete, existe na calçada mais de quatro metros livre, por aqui se passa uma boiada. Me foi oferecido o mercado da Torre e eu não vou. Primeiro porque não é minha área, segundo porque lá é uma verdadeira imundice”, concluiu.

Henrique Lima
ClickPB

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