Cheirando Mal

Mal na tabela, Flamengo recebe visita de gambá

A campanha do Flamengo, em 2006, cheira mal. Coincidência ou não, ontem um desavisado e enorme gambá com mais de 50cm passeava pelo gramado da Gávea

A campanha do Flamengo, em 2006, cheira mal para a insatisfeita torcida da equipe rubro-negra. Coincidência ou não, ontem um desavisado e enorme gambá com mais de 50cm passeava pelo gramado da Gávea, exalando um cheiro tão desagradável quanto o retrospecto do Flamengo na temporada.

“Será que esse gambá é vascaíno?”, temeu um dos torcedores, que acabavam de assistir ao treino da manhã. Se o gambá era ou não vascaíno não sabe, mas uma coisa é certa: se o Flamengo não vencer o Vasco, domingo, e for eliminado precocemente do Estadual, a coisa vai feder na Gávea.

“Tudo aqui, no Flamengo, é em dobro, inclusive, a pressão da torcida, que é muito grande. Temos de vencer para que a crise fique do lado de lá e não venha para o nosso lado”, admite o lateral Leonardo Moura.

Os números do Flamengo, em 2006, exalam um péssimo cheiro. Em dez jogos oficiais, o time só obteve duas vitórias – sobre Americano e Botafogo – e é penúltimo colocado no geral com 11 pontos, à frente apenas da quase rebaixada Portuguesa.

Que o time vem dando vexames em campo não é novidade para a torcida. Da mesma forma que se tornou rotina a bicharada da Zona Sul fazer a festa no gramado da Gávea.

Sem a menor cerimônia, os gatos, que vivem transitando pelas dependências do clube, não hesitam em fazer cocô no mesmo espaço onde os jogadores treinam. No ano passado, uma turma de micos fez a festa numa das traves e no alambrado do campo, atraindo a curiosidade de sócios e torcedores.

Houve até um blecaute no clube por causa da ação de um gambá, que roeu a fiação, deixando a Gávea às escuras durante horas de madrugada.

A Gávea também virou palco de duelos. Na terça-feira, um gato, com várias mordidas, agonizava na sala de imprensa até morrer. “Deve ter sido tudo obra desse gambá aí. Só espero que não dê um apagão no time contra o Vasco”, suplica o torcedor Marcelo Martinelli.

Funcionários “caçam” gambá

Funcionários que cuidam da limpeza e do patrimônio do Flamengo já iniciaram, mesmo uma caçada ao invasor do gramado da Gávea. E a tarefa tem dupla finalidade.

Além de livrar jogadores e Comissão Técnica da ação do enorme e assustador gambá, a captura do roedor garantirá uma suculenta panelada para o almoço de domingo, que servirá de aperitivo para uma vitória do Flamengo sobre o Vasco, às 16h (de Brasília), no Maracanã.

“Esse bicho assusta, tem um cheiro ruim, mas na panela é uma delícia. A carne dele é macia e vai bem com batata cozida, corada, arroz, macarrão, qualquer coisa”, garante um funcionário, que preferiu não se identificar temendo alguma represália do Ibama.

“Ano passado peguei um aqui, que também era grande. Tinha uns 3kg e foi pra panela lá de casa. Se esse bobear, vai dançar, também”, brincou ele.

Além do gramado, a lanchonete da Gávea é o reduto preferido principalmente dos gatos, que passeiam pelo clube. Todos sempre ávidos em busca de algumas migalhas de salgados e sanduíches, que caem a cada mordida do freguês.

O Dia

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