Política

Protestos deixam cinco policiais feridos em Paris

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Grupos de jovens enfrentaram a Polícia de Choque na noite deste sábado em Paris depois de uma grande manifestação para exigir do Governo a anulação de um contrato trabalhista recentemente aprovado que afeta as pessoas menores de 26 anos. No total, segundo números oficiais, a Polícia realizou 59 prisões e pelo menos cinco agentes e 12 manifestantes ficaram feridos.

A maioria das pessoas foi presa por roubos ou atos de violência, de acordo com um relatório da Polícia. Os incidentes ocorreram perto da Praça da Nação, ponto final do protesto contra o contrato do primeiro emprego (CPE), que reuniu 80 mil pessoas na capital, segundo o governo e mais de 350 mil, de acordo com os organizadores.

Grupos de jovens violentos, que não participaram da manifestação, lançaram pedras e objetos de metal contra os policiais, que responderam com gás lacrimogêneo. Um carro e uma cabine telefônica foram incendiados e vários cafés e lojas sofreram danos. Paralelamente, cerca de 300 estudantes invadiram o Boulevard Saint Michel, no bairro central de Quartier Latin, e protestaram sentando todos juntos na calçada.

Até agora, estes enfrentamentos são menores que os registrados quinta-feira à noite no Quartier Latin de Paris, quando cerca de 200 jovens foram pesos. Entre 500 mil pessoas, segundo a polícia, e 1,5 milhão, de acordo com o maior sindicato do país, a CGT, protestaram neste sábado em toda a França, em uma nova demonstração de força contra a nova lei trabalhista para tentar convencer o primeiro-ministro, Dominique de Villepin, a retirar o polêmico contrato do primeiro emprego (CPE), após dois meses de contestações.

Além de Paris, também houve enfrentamentos em outras cidades da França como Marselha (sudeste), onde vários manifestantes e militantes de extrema esquerda tentaram arrancar a bandeira do país da prefeitura local. Em Lille, um grupo de jovens agrediu a Polícia que respondeu com gases lacrimogêneos. Neste momento, dois entre cada três franceses se opõem ao CPE, aprovado pelo Parlamento no dia 9 de março. O ponto mais polêmico da lei diz que um empregado pode ser despedido sem qualquer explicação durante um período de dois anos.

AFP

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