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Ambulantes denunciam agressão física na retirada de barracas durante s

Os comerciantes denunciam o uso de força física e ocorrência de agressão física direta pelos “ninjas bombados da Prefeitura”, segundo eles, orientados pelo dire

Por volta das 10h desta segunda-feira (20), a Câmara dos Vereadores de João Pessoa realizou a Sessão mais movimentada do ano, para discutir a questão mais polêmica do ano: A retirada de ambulantes e barraqueiros das ruas de João Pessoa.

Com a casa completamente lotada a Assembléia, em caráter especial, foi iniciada com o discurso do vereador Padre Adelino (PDT), muito aplaudido pelos presentes. Compunham ainda, os vereadores Aníbal Marcolino (PDT) e Tavinho Soares (PTB). Nenhum dos representantes do Ministério Público Estadual esteve presente às discussões.

Logo na entrada da Casa, um grupo de ambulantes liderados por Walace Freire, comerciante há mais de 17 anos do Parque Sólon de Lucena, esclareceu o motivo do encontro. “Nós estamos aqui para reivindicar direitos básicos de trabalho. Esta perseguição é desleal, eles estão propondo um reordenamento da cidade? Então porque só querem tirar os pobres, e não tiram os nobres. Porque não vão arrancar o Baharramas, que é um atentado ao equilíbrio ambiental da cidade, porque não retiram aquelas barracas de lanche da Lagoa, que são sujas e também representam crime ambiental destruindo a fauna e flora, até homicídios esporádicos decorrentes da venda de bebidas alcoólicas, acontecem na Lagoa.”

“Na rua a gente já ta berrando muito e não adianta nada, muitos já estão perdendo até a força de berrar porque tão passando fome. Por isso trouxemos o diálogo para Casa de Napoleão Laureano”, explicou o Presidente da Associação dos Pequenos Comerciantes Informais (APCI), Edinaldo Fontes. E continuou. “A administração municipal tá disparando decisões arbitrárias para tudo que é lugar, sem ao menos consultar o povo que o elegeu.
Os comerciantes denunciam o uso de força física e ocorrência de agressão física direta pelos “ninjas bombados da Prefeitura”, segundo eles, orientados pelo diretor de Serviços Urbanos da Sedurb, Josenildo Belmont. “O rapa na Prefeitura já tinha sido abolido há muito tempo, nós não podemos admitir que na administração de Ricardo, dito popular, aja com uso de força bruta. O pessoal que Ricardo nomeou não têm nenhum preparo para lidar com esse tipo de situação. Agora voltaram com tudo não só retirando à força bruta nossas barracas, como agredindo fisicamente os pais de família”, revelam. As principais reclamações dos representantes diz respeito a forma com que a Prefeitura vem realizando a ação de reordenamento, sem “o mínimo de planejamento e informação”. “Não querem nos relocar, querem nos excluir, não podem desaparecer com a gente do dia para noite”, declarou Edinaldo Fontes.

A assessoria da Câmara dos Vereadores informou que os representantes do Ministério Público, embora convidados, não compareceram à Assembléia, alegando estarem em reunião para “analise do comportamento dos preços na venda de combustíveis na Paraíba.” Da Assembléia Especial que reuniu ambulantes e vereadores será formada uma Comissão oficial para representar a classe nas próximas discussões. O resultado do encontro desta segunda (20) a qualquer momento no Portal ClickPB.

Lívia Falcão
ClicKPB

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