Cotidiano

Professores estaduais de Belém vão paralisar atividades

Professores da rede pública estadual vão paralisar as atividades na quinta-feira, 23

Professores da rede pública estadual vão paralisar as atividades na quinta-feira, 23, a fim de pressionar a administração estadual a ceder os itens da pauta de negociação apresentada pela categoria no último dia 12. A partir das 9 horas, os professores se concentrarão na Praça Santuário, em frente à Basílica de Nazaré, onde farão uma manifestação pelas ruas para esclarecer a população sobre a finalidade do movimento, de acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), Antônio Carlos Barros.

No dia anterior, 22, haverá reunião dos dirigentes da Intersindical – entidade que reúne oito sindicatos de servidores públicos estaduais, incluindo o Sintepp -, com o secretário executivo de Administração, Frederico Monteiro, secretária adjunta, Alice Viana e a secretária especial de Gestão, Teresa Cativo. O grupo se reunirá a partir das 15 horas, no Centro Integrado de Governo, onde será debatida a pauta de negociação dos servidores. Além de reajuste de 23,66% – relativo a 16,66% do índice de aumento do salário mínimo e outros 7% da inflação de 2005-, os funcionários da administração estadual querem a incorporação de abonos salariais concedidos nas negociações coletivas de 2005, concedidos apneas a trabalhadores com funções remuneradas com base no salário mínimo.

Apesar do percentual ser considerado alto pela administração estadual, as perdas salariais dos trabalhadores públicos dos governos Almir Gabriel e Simão Jatene somam 75%. De acordo com o coordenador de Relações de Trabalho do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública (Sindsaúde), Ribamar dos Santos, a intenção dos dirigentes sindicais é aproveitar o ano eleitoral para tentar o máximo de benefícios para os servidores públicos. A lógica, ele explica, é que como a administração estadual está em seu último ano, terá que apresentar proposta concreta ao funcionalismo. ‘Nos anos anteriores, as rodadas de negociações entre os servidores e o governo acabaram em quase nada. O governo conseguiu nos enrolar e não cumpriu os acordos. Ficamos com os salários altamente defasados e nem os abonos foram incorporados. Agora o governo não pode mais prometer. Queremos ações concretas’, avisa o coordenador do Sindsaúde.

Radicalização – Apesar dos trabalhadores da saúde não se juntarem aos professores e trabalhadores na educaçao na paralisação de quinta-feira, Ribamar dos Santos adianta que a categoria está cansada de promessas e decidida a radicalizar se na reunião de quarta-feira os secretários estaduais se mostrarem reticientes às reivindicações dos servidores estaduais.

Os servidores da saúde estadual também se queixam da falta de negociação entre a categoria e o secretário executivo de Saúde, Fernando Dourado. Eles acusam o secretário de ter uma postura autoritária e de se recusar a receber a comissão do Sindsaúde para tratar de questões administrativas da categoria. ‘Nós, trabalhadores da saúde estadual entendemos que a nossa função é essencial para a sociedade e nos últimos anos temos evitado o confronto direto com o Estado, mas estamos cansados e resolvemos radicalizar’, avisa Ribamar dos Santos. Ele acrescenta, que se perceberem que a negociação com a administração estadual não vai dar em nada, a categoria vai construir uma greve por tempo indeterminado.

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