Política

Bastos diz que violação do sigilo de caseiro será apurada

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O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou nesta segunda-feira que a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo da Costa, é grave e será apurada. O sigilo bancário do caseiro vazou para a imprensa na sexta passada, um dia depois de seu depoimento na CPI dos Bingos ser suspenso por uma liminar do STF (Supremo Tribunal Federal) e dele passar a ser protegido pela Polícia Federal.

“Essa quebra de sigilo é séria, precisa ser apurada e vai ser apurada. O governo é o maior interessado nesta apuração”, afirmou Bastos, que participou hoje da destruição de produtos contrabandeados do empresário chinês Law Kin Chong. Folha Imagem

Francenildo da Costa

Segundo o ministro, os responsáveis pela quebra de sigilo serão punidos. “Ninguém está fora da legalidade nem acima da lei. O caso tem que ser investigado. Tenho certeza que os responsáveis serão punidos.”

Logo após o vazamento de seu sigilo, o caseiro deu uma entrevista para explicar a origem dos depósitos –que somam cerca de R$ 25 mil– e para dizer que suspeitava que seus dados foram vazados pela Polícia Federal, pois havia entregue seu cartão bancário para policiais.

Sobre a origem do dinheiro, o caseiro afirmou que era resultado de um acordo fechado com seu pai biológico, que teria dado uma ajuda financeira em vez de atender seu pedido de reconhecimento de paternidade.

“O vazamento de informação é uma praga terrível que deve ser combatida. Por enquanto, não posso afirmar que houve falhas”, disse Bastos.

Depoimento

Antes do depoimento ser suspenso, Francenildo confirmou todas as denúncias feitas contra Palocci. Segundo ele, Palocci, freqüentava a casa alugada no Lago Sul de Brasília por seus ex-assessores de Ribeirão Preto, Vladimir Poleto e Ralf Barquete.

Palocci seria chamado de “chefe” pelos ex-assessores, chegava na sozinho e de carro. Ele também disse que viu na casa o empresário de jogos Artur José Teixeira Valente Oliveira Caio, apontado por Buratti por dar R$ 1 milhão para a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.

Francenildo confirmou ter conversado com o ministro por interfone e disse que confirmava “até morrer” que viu Palocci na casa. O depoimento do caseiro desmente a declaração dada pelo ministro à CPI. Palocci disse que nunca freqüentou essa casa.

Sigilo bancário

Logo depois da interrupção do depoimento, na quinta-feira, a CPI pediu para a Polícia Federal proteger o caseiro. Um dia depois, na sexta-feira, o sigilo bancário do caseiro vazou para a imprensa e revelou que ele teria recebido R$ 25 mil em depósitos numa conta poupança na Caixa Econômica Federal.

No mesmo dia, o caseiro deu uma entrevista dizendo que o dinheiro teria sido depositado por seu pai biológico, que não teria reconhecido a paternidade. Ele disse ainda que suspeitava que seus dados bancários tenham sido vazados pela PF, já que entregou para policiais seu cartão bancário.

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