Política

Violência já deslocou mais 3.700 famílias iraquianas só este ano

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Desde que, em janeiro deste ano, um santuário xiita foi atacado em Samarra, ao norte de Bagdá, 3.705 famílias sunitas e xiitas iraquianas foram deslocadas pela violência sectária que assola o Iraque. O anúncio foi feito hoje pela ministra de Emigração do país, Suhaila Abde Yaafar, em comunicado no qual explica que presidiu uma reunião da Comissão de Emergência de seu Ministério para estudar a distribuição de ajuda alimentícia e material aos deslocados.

A nota diz que do total dessas famílias, 2.425 delas são árabes sunitas e deixaram suas casas em algumas regiões de Bagdá e nas cidades de Karbala, Najaf, Al Qadisiya e Babel, majoritariamente habitadas por xiitas.

Essas pessoas se refugiaram em áreas de Bagdá e nas localidades de Faluja, Samarra, Al Latifiya e Al Mahmudiya, de maioria sunita, acrescenta a ministra.

Já outras 1.280 famílias xiitas que viviam nas regiões sunitas do oeste e do sul de Bagdá se deslocaram para as províncias xiitas de Samawa, Ziqar, Misan e Wasat, ao sul da capital.

O anúncio do deslocamento sectário foi feito um dia depois de o ex-primeiro-ministro iraquiano Iyad Allawi, xiita laico, demonstrar seu pessimismo sobre o futuro do Iraque ao afirmar, em declarações à BBC, que seu país já vive uma guerra civil.

A violência sectária deixou até agora mais de 600 mortos, a maioria deles árabes sunitas, que constituem cerca de 20% dos 27 milhões de habitantes iraquianos.


EFE

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