Paraíba

Empresários campinenses pedem o fim da Micarande

Na concepção do presidente da CDL, há cinco anos o evento não deixa divisas econômicas para Campina Grande

O presidente da Câmara de Dirigentes Logistas de Campina Grande, José Artur Melo de Almeida, entregou nesta terça feira ao presidente da Câmara Municipal, vereador Romero Rodrigues, uma pauta reivindicatória da classe lojista contendo três pontos ligados ao crescimento econômico do município, um deles é fim da Micarande, o carnaval fora de época realizado ha 15 anos na cidade.

Na concepção do presidente da CDL, há cinco anos a Micarande não deixa
divisas econômicas para Campina Grande, devido à realização de carnaval fora de época em outras cidades, o que gera uma grande evasão de turistas. Segundo Artur Almeida, o evento está desgastado e exige um elevado investimento por parte do Governo do Estado e da Prefeitura Municipal, a exemplo da edição 2006, que tem custo estimado em quase um milhão e duzentos mil reais.

A sugestão da entidade é que seja realizado um fórum de discussões para debater a viabilidade e o impacto econômico da Micarande na cidade, para, após minucioso estudo, a festa ser reestruturada ou privatizada, como aconteceu em outros centros, a exemplo de João Pessoa, Recife, Caruaru…

Outro ponto da pauta é reativo ao aniversário de emancipação política de Campina Grande, no dia 11 de outubro. Uma vez que é véspera do feriado dedicado à padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, o setor produtivo do município não comporta mais feriados consecutivos. No ano passado, por exemplo, salienta Artur Almeida, a cidade ficou parada por praticamente cinco dias seguidos, gerando um saldo econômico negativo que jamais será recuperado.

Por fim, a pauta coloca um outro ponto polêmico, a Lei Municipal 4330/2005 (Lei das Filas), que determina o tempo de espera por atendimento, entre outros itens, nas filas de agências bancárias, supermercados e lojas de departamentos. De acordo com a pauta da CDL, a lei é perfeita para os bancos, mas não deve ser aplicada junto aos supermercados e lojas de departamentos, visto que nesses segmentos o consumidor tem opção de escolher um outro estabelecimento ou procurar um horário de pouca movimentação para efetuar suas compras.

O vereador Romero Rodrigues, presidente da Câmara Municipal disse que o documento contém temas claros, mas polêmicos, porém, segundo ele, nada impede que sejam discutidos e analisados pelo poder legislativo.


Clickpb da sucursal em Campina Grande

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