O Instituto Adolfo Lutz registrou ontem mais um caso importado de dengue em Marília, o quarto do ano. A paciente mora no bairro Cascata (zona leste) e trabalha no bairro Alto Cafezal (região central).
Ontem foi divulgado o resultado de quatro exames de pacientes com suspeita de dengue no município, ou seja, três deram negativo.
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a paciente foi infectada em Osvaldo Cruz e passou todo o período de viremia – tempo em que pode transmitir o vírus ao mosquito Aedes aegypti – em Marília, o que aumenta a probabilidade de iniciar transmissão autóctone na cidade.
Confirmada a suspeita, os agentes de saúde já fizeram redução de criadouros em imóveis ao redor da residência e também do local de trabalho da paciente. Com a confirmação, o bloqueio será ampliado a partir de hoje.
A orientação da divisão de zoonoses é que o bloqueio seja realizado em 21 quadras em torno do local de trabalho e da residência da paciente.
“A partir de segunda-feira os agentes vão iniciar a busca por febres suspeitas”, disse a coordenadora de saúde Cássia Brambilla.
O período de viremia começa um dia antes do início dos sintomas e vai até o sexto dia de manifestação dos sintomas. O mosquito Aedes aegypti pode transmitir o vírus a outras pessoas entre oito a 11 dias depois de picar alguém doente.
“O risco de transmissão existe, já que há mosquitos circulando”, informou Cássia.
O Instituto Adolfo Lutz está divulgando resultados de exames de dengue às terças e quintas-feiras devido ao grande número de suspeitas em municípios da região, como Tupã e Osvaldo Cruz, onde estão sendo registrados vários casos da doença.
Só em Tupã foram registrados 47 casos autóctones e um importado e falta sair o resultado de 50 suspeitas.
Segundo o setor de vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde, não houve aumento do número de suspeitas registrado. Até ontem à tarde, havia apenas cinco suspeitas notificadas.
fonte: Jornal Diário
