A família do menino Érick Nascimento Francisco, 5 anos, acusa o hospital estadual Rocha Faria, localizado em Campo Grande, na capital fluminense, de negligência após a amputação de parte do braço direito do garoto, no último dia 13. O problema começou dia 25, quando Erick passeava de bicicleta, caiu num valão e teve fratura exposta no braço. Seus familiares querem processar o Estado e os profissionais.
“Meu filho chegou ao Rocha Faria na hora do almoço e só foi operado às 20h. Dia 27, teve alta, mas chegou em casa com febre. Voltamos ao hospital no dia seguinte porque o braço estava muito feio e com cheiro ruim, mas eles só fizeram um curativo. Na Quarta-feira de Cinzas, ele estava pior e foi internado. A partir daí, só piorou”, lembra a dona-de-casa Érica Silva do Nascimento, 24, mãe da criança.
“Ele perdeu o braço para não perder a vida”
Segundo a mãe do garoto, ele ficou internado no Rocha Faria até dia 8, quando a família cansou de esperar e começou a temer a morte de Érick. O pai do menino, o ajudante de cozinha Alexander Francisco, 35 anos, conseguiu sua transferência para o Hospital Municipal Jesus, em Vila Isabel.
“O braço do meu filho estava cada vez pior. Érick sentia tanta dor que não podíamos tocar nele. Ele já não comia e vimos que se continuasse naquele hospital (Rocha Faria) meu filho acabaria morrendo”, conta a mãe. Segundo ela, nos 12 dias que passou internado no Rocha Faria, Érick ficou na emergência, porque não havia vagas na Ortopedia.
“Autorizamos a amputação porque ele corria risco de vida. Ele perdeu o braço para não perder a vida”, diz a mãe.
O Dia
Menino tem braço amputado após receber alta
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