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Crianças e adolescentes ficam fora da escola por doença ou falta de do

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A falta de documentação e as doenças são os principais motivos que deixam fora da escola 7 milhões de crianças e adolescentes brasileiros (com até 17 anos de idade). Outros 5,3 milhões não estudam por falta de vontade ou porque entendem que já concluíram o curso desejado.

Os dados constam do suplemento “Aspectos Complementares de Educação e Acesso a Transferências de Renda de Programas Sociais 2004 lançado hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A publicação faz uma radiografia do acesso e aproveitamento do sistema educacional público e privado no país por cerca de 60 milhões de crianças e adolescentes que tinham de zero a 17 anos de idade em 2004. Quase 16 milhões estavam fora da escola e, entre os motivos alegados, apareceram também a falta de escola ou creche perto de casa, a falta de vagas e a necessidade de trabalhar para ajudar em casa.

Para a coordenadora da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Denise Carreira, o quadro confirma a situação de exclusão vivida por milhões de crianças e jovens na sociedade brasileira. Para a educadora, a escola não oferece atrativos suficientes para garantir a permanência dos alunos e o principal problema é a falta de financiamento.

“Para uma criança ou jovem ficar na escola é preciso outras políticas que atuem de forma articulada com o sistema educacional. Temos que criar condições adequadas para que os alunos desenvolvam sua trajetória de aprendizagem, em vez de pensar a escola somente como um alívio à pobreza. Nesse sentido, defendemos a ampliação do financiamento educacional associada a uma gestão participativa da escola e a valorização dos profissionais de educação”.

A pesquisa do IBGE mostra que, em 2004, 809 mil crianças e adolescentes na faixa dos 7 aos 14 anos de idade ainda estavam fora da escola. O número representa 2,9% dos quase 28 milhões de pessoas nesta faixa etária. Em 1993, eram 11,4% de crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos de idade fora da escola; em 1998 a proporção caiu para 5,3%; em 1999 para 4,3% e em 2003 para 2,8%.

Ainda nessa faixa etária, a maioria (362 mil) alegou que não estudava por falta de documentação, doença ou incapacidade. O segundo motivo (261 mil) foi a falta de vontade própria. Dos quase dois milhões na faixa etária dos 15 aos 17 anos, a maioria (886 mil) declarou não estudar por vontade própria. Depois (517 mil) por doença ou incapacidade e logo depois (390 mil) porque tinha que trabalhar.



 



Fonte: JF Informa

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