O presidente da OAB-PB, José Mário Porto Júnior recebeu no final da
tarde desta quinta-feira, dia 23, os representantes do movimento paredista deflagrado pelos servidores do Poder Judiciário desde o último dia 8.
Segundo José Mário, a reunião foi para tentar solucionar o impasse
surgido entre os serventuários da justiça e o Tribunal, “estivemos aqui
buscando uma aproximação das partes para que haja uma negociação e
finalmente a resolução do problema”. Para o Presidente da OAB-PB, é de
interesse da Ordem que o problema seja solucionado com a máxima brevidade uma vez que a greve repercute negativamente para os advogados e jurisdicionados.
O presidente da Associação dos técnicos e analistas judiciários da
Paraíba, Alcides Ribeiro Sobrinho declarou que a OAB como “casa do povo”
não poderia ficar alheio a esse movimento e por isso a Entidade os
grevistas esperam que a Ordem possa intermediar essa discussão, “o Tribunal não abre portas para ninguém, só nos resta agora a OAB”.
O representante do sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado da
Paraíba, Joelbe Bezerra Costa informou que “o diálogo com o Tribunal de
Justiça hoje atingiu limites extremos, no sentido de se tornar impossível”.
Para ele a Ordem, pelo seu poder de representação, será a porta entre a
sociedade e o Poder Judiciário. “As portas do Tribunal estão fechadas e
a OAB tem acesso ao Tribunal. Esse acesso pode viabilizar uma discussão
ampla, irrestrita, pública, necessária e urgente para a solução desse
processo”, finaliza.
Os principais pontos de reivindicação dos serventuários da justiça são:
melhorias das condições de trabalho, debate sobre a realização dos
mutirões fiscais e recomposição dos salários-base. Atualmente os salários
são de R$ 1.046. Os servidores cobram um aumento para cerca de R$ 1.800, em final de carreira.
da redação com assessoria
