O goleiro Júlio César, da Internazionale e da seleção brasileira, disse que o Brasil precisa tomar cuidado com o favoritismo que todo o mundo destaca. Para o goleiro este é um modo de fazer com que a equipe entre descansada e seja surpreendida.
“Sabemos que somos os favoritos, afinal estamos vindo de três decisões, com dois títulos conquistados. Temos consciência que precisaremos jogar muito para ganhar este Mundial na Europa”, disse.
O goleiro, que se machucou no adutor esquerdo na partida contra a Juventus pelo Campeonato Italiano, revelou que não está preocupado por ter perdido a vaga de titular para o goleiro italiano Toldo.
“Fiquei fora por duas semanas. Toldo é um grande goleiro, com muita moral e esta fazendo um grande trabalho. O técnico Roberto Mancini optou por ele, mas me garantiu que terei nova chance. Fico feliz, afinal um jogador da minha posição que quer disputar uma Copa do Mundo não pode ficar sem jogar”, falou.
Sobre a concorrência na Seleção Brasileira, Júlio foi diplomático.
“Nas vezes em que sou convocado procuro fazer o melhor. Sei que todos estão sendo observados, mesmo sem jogar. Sempre treinei muito. Esse é o motivo por ter feito uma grande Copa América. Fui premiado. Quando o Dida não pôde jogar fiz boas atuações. São detalhes que me credenciam a ir à Copa, mas não me considero 100% na Copa. Tenho que procurar fazer bem no clube. Seleção é conseqüência. Além disso Rogério Ceni e Gomes são grandes goleiros. Todos têm capacidade.
Para Júlio César a Copa do Mundo não deverá apresentar grandes surpresas. Para ele Brasil, Alemanha, Argentina, Inglaterra e Itália são as favoritas. O goleiro aproveitou para elogiar a Itália.
“A seleção italiana é muito forte. Tem grandes jogadores. É uma escola de muita tática, jogo muito corrido e forte, mas nada de assustador. Infelizmente o Totti se machucou. Ele é idolo aqui e espero que ele se recupere o mais rápido possível. Se ele não jogar é melhor para o Brasil”, concluiu.
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