Pelo menos 5.000 pessoas foram às ruas de Los Angeles neste domingo para protestar contra um projeto de lei destinado a levantar um muro na fronteira com o México e mudar o estatuto dos imigrantes ilegais, passando a considerá-los criminosos. Isto aconteceu no dia seguinte de uma histórica manifestação da comunidade hispânica.
A passeata foi organizada pela união camponesa United Farm Workers Union (UFM) com a participação de, além dos sindicatos, de grupos hispânicos, como La Hermandad Nacional.
O cardeal católico da cidade Roger Mahony oficiou missa pela luta dos imigrantes, em maioria mexicanos, nesta cidade de mais de 9,5 milhões de habitantes, dos quais 4,2 milhões (44,6%) são de origem hispânica.
Na Califórnia, com uma população de quase 34 milhões, 32,4% são de origem hispânica, segundo o departamento federal de estatística (censo).
Os protestos dos últimos dias em Los Angeles, sábado, com meio milhão de pessoas, Chicago (100.00 pessoas), Milwaukee (30.000), Phoenix (mais de 15.000) e Atlanta (boicote em bairros hispânicos) têm como objetivo impedir a aprovação da Lei Sensenbrenner HR 4437 de imigração e outras moções sobre o tema que o Senado começará a debater em Washington nesta segunda-feira.
AFP
Protesto volta a reunir milhares de imigrantes em Los Angeles
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