Entidades que lutam pela abertura do Hospital do Câncer de Campina Grande estão pressionando o governo do município para que realize o credenciamento da unidade hospitalar, construída e equipado desde 2001, mas que está com suas portas fechadas por falta de verba para manutenção. Foram investidos no hospital cerca de 4 milhões de reais só em equipamentos.
O assunto será discutido hoje em uma sessão especial da Câmara Municipal, proposta pelo vereador Peron Japiassú. Devem participar da sessão os representantes da fundação Rubens Dutra Segundo, que administra o hospital; Da Central única dos Trabalhadores – CUT; Do Ministério Público Estadual; De sindicatos de trabalhadores na área de saúde, além do secretário municipal da saúde, Metuzelá Agra.
A fundação que administra o hospital alega que a unidade ainda não começou a atender por causa da burocracia da Secretaria de Saúde em fazer o credenciamento, através das Autorizões de Internação Hospitalar – AIHs.
Segundo o presidente da CUT, Arimatéa França, um dos sindicalistas que lutam pela abertura do hospital, o Conselho Municipal de Saúde estaria dificultando o credenciamento da unidade. “Espero que o conselho se sensibilize com este movimento do qual fazemos parte, não se trata de uma reivindicação apenas da CUT, este é um anseio de todo a sociedade, o hospital tem capacidade para tender pacientes de todo o estado”. avalia
Já a Secretaria de Saúde diz que a verba destinada à Campina Grande para a área de oncologia está especificada para atender a demanda do hospital da FAP, o único da cidade que oferece tratamento oncológico.
Clickpb da sucursal em Campina Grande
