Saúde

Farmácias vão vender remédio para hipertensão com 90% de desconto

Medicamentos de hipertensão e diabetes mais baratos já podem ser encontrados com descontos de até 90% nas farmácias do Distrito Federal

Medicamentos de hipertensão e diabetes mais baratos já podem ser encontrados com descontos de até 90% nas farmácias do Distrito Federal. A iniciativa é do Ministério da Saúde, que resolveu ampliar o alcance do programa Farmácia Popular. A partir de agora, qualquer drogaria cadastrada pelo Ministério pode vender remédios que fazem parte da lista do programa. O consumidor pagará apenas 10% do valor do produto, o restante será bancado pelo poder público.

A medida foi anunciada na última sexta-feira (24). Inicialmente serão oferecidas em torno de 261 apresentações de medicamentos para hipertensão e diabetes, sendo oito princípios ativos diferentes. “Isso deveria ter sido feito desde o início do programa. Acho que desta vez o governo acertou. Em qualquer rincão do país tem uma farmácia”, diz o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Distrito Federal, Adelmir Santana. Atualmente, o DF possui em torno de 650 drogarias.

Ele diz que as farmácias de Brasília estão preparadas para participar do programa. O processo de adesão é orientado pela portaria 491 do Ministério da Saúde. Entre os critérios está o cumprimento de exigências sanitárias e fiscais. As farmácias e drogarias interessadas também devem estar em dia com as obrigações tributárias e previdenciárias. Desde a semana passada, o DF já possui três redes cadastradas pelo Ministério. São elas Drogaria Rosário, Farmaclin e Farmácia do Dia.

Receita médica e CPF

O objetivo do governo é atingir uma parcela da população que, embora não busque assistência médica no Sistema Único de Saúde (SUS), tem dificuldade para adquirir os medicamentos. Qualquer cidadão pode se beneficiar do programa. Basta ir à drogaria cadastrada e apresentar a receita médica e o CPF. Para a secretária Maria de Nazaré de Carvalho, 48 anos, a medida vai economizar tempo, além de dinheiro.

Moradora de Planaltina de Goiás, antes Nazaré era obrigada a se deslocar até Sobradinho, único local no DF onde tem uma farmácia popular, para conseguir remédios mais baratos. “É bom porque quando precisar não vou ter que ir muito longe. Em fevereiro fez um ano que eu descobri que sofro de hipertensão. Desde então comprava remédio na farmácia popular”, diz. Mesmo que o consumidor faça uso contínuo do produto, ele só poderá comprar o suficiente para um mês. Depois, deve voltar com uma nova receita. O farmacêutico, por sua vez, terá que registrar a compra via Internet. As medidas visam evitar fraudes.



Fonte: Corrêio Brasiliense

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