Funasa entra em greve e Fulgêncio quer manter serviços essenciais

A coordenação regional da Fundação Nacional de Saúde na Paraíba (Funasa/PB) está em greve a partir de hoje (29), é o que garante o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais na Paraíba (Sindserf), Assis Mandela. Segundo o sindicato são 1200 servidores da fundação cedidos ao governo do Estado da Paraíba que ficarão de braços cruzados, além dos 200 funcionários que trabalham na sede da Funasa em João Pessoa. “De João Pessoa a Cajazeiras a greve terá um efeito dominó já que a mobilização no interior é mais lenta” disse Mandela.

A greve tem por objetivo pressionar o Governo Federal para que aprove o Plano de Cargos e Carreiras, e conceda o reajuste de 47%, que segundo Mandela, “foi acordado na última paralisação do órgão em 2005, esse reajuste deveria ter sido parcelado e até agora nada foi repassado”, disparou o sindicalista.

A assembléia geral da categoria ocorreu ontem (28) no auditório do edifício sede da Funasa, localizado no bairro do Jaguaribe, em João Pessoa e constou com aproximadamente 100 servidores, número que segundo o Sindserf é bastante positivo.

O coordenador regional da Funasa/PB, Adalberto Fulgêncio (PT), que entrega seu cargo na sexta-feira (31), para disputar uma vaga para a Assembléia Legislativa, disse a equipe do Portal ClickPB, que vai dialogar com o sindicato para que sejam mantidos os serviços essenciais e a população paraibana não seja prejudicada.

“Os serviços do Subsistema de Saúde Indígena, vacinação contra a Febre Amarela e encaminhamento de pleitos das prefeituras, não devem ser prejudicados”, é o que garante a assessoria de imprensa da instituição.

Mais paralisações

Os servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também estão em greve desde ontem, é o que afirma a direção do Sindserf. As atividades do Porto de Cabedelo, do Aeroporto Castro Pinto e da sede do órgão estão paralisados. São aproximadamente 40 funcionários na capital paraibana.

Há uma semana os servidores da Receita Federal também “cruzaram os braços”, não há previsão de retorno ao trabalho de nenhuma destas categorias.

Janildo Silva
ClickPB