Estudantes de baixa renda abandonam menos os cursos de medicina do que os demais, conforme estudo sobre a trajetória da graduação na área da saúde no Brasil entre 1991 e 2004, divulgados nesta terça-feira pelo MEC (Ministério da Educação).
De acordo com o estudo, entre os estudantes que entram em cursos de medicina, 8,8% têm renda familiar de até três salários mínimos. Entre os concluintes, o percentual sobe para 10%. Nos demais cursos da área, o fenômeno não se repete.
Em 2004, o Sudeste foi a região que registrou a menor diferença entre o número de concluintes de cursos na área da saúde e de habitantes. Havia um estudante concluinte para cada 13.481 habitantes. Na região Norte, a proporção sobe de um para cada 40.884 habitantes.
Foram avaliados os seguintes cursos: biomedicina, ciências biológicas, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, psicologia, serviço social e orientação, e terapia ocupacional.
No período avaliado pelo estudo, o curso que apresentou maior crescimento no número de matrículas foi fisioterapia. Em 1991, eram 11.379 matriculados e, em 2004, 95.749. O aumento equivale a 741,5%. Depois vem enfermagem, que passou de 22.237 para 120.851 matriculados –diferença de 443,5%.
Com os resultados, o MEC e o ministério da Saúde pretendem criar uma política nacional de formação de profissionais na área da saúde.
fonte: Folha Online
Estudantes de baixa renda abandonam menos cursos de medicina
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