Brasil

Dinheiro do Fundef investido de fato na educação em Aragarças

Prefeito Marcão investiu na estruturação educacional com a sobra do FUNDEF em 2005

Prefeito Marcão investiu na estruturação educacional com a sobra do FUNDEF em 2005: Aquisição do veículo que serve a Educação, reforma e ampliação dos prédios escolares, construção das coberturas e a instalação dos laboratórios de informática em cada escola

valorização e elevação de nível dos professores, recomposição salarial acima de inflação e mais de 180 mil reais, aplicados na reforma geral das 4 escolas municipais

Certamente a condição de professor do prefeito de Aragarças, Marcos Antônio de Oliveira, do PT, coloca a Educação Municipal e seus profissionais em um patamar privilegiado em relação a outros municípios e até mesmo aos estados de Goiás e Mato Grosso. Falando à nossa reportagem, o prefeito Marcão comemora os avanços conquistados na sua administração em prol da educação. O crescimento da demanda por matrículas na rede municipal de ensino é, segundo ele, o sinal de credibilidade dos pais na qualidade dos profissionais da educação no município e a conseqüente melhoria nas estruturas físicas e pedagógicas nos centros de ensino fundamental em Aragarças.

Um fato que causou uma boa impressão e que tem sido motivo de comentários tanto na cidade quanto na região, é em relação à aplicação da sobra de recursos do Fundef – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental, no final do ano passado, no valor de R$ 181.455,32. Esse valor foi investido na reforma e ampliação dos 4 centros municipais e na aquisição de material necessário ao ensino. O prefeito explica que, alguns professores e até mesmo dois vereadores, por desconhecimento de causa, insatisfeitos, produziram uma série de boatos na tentativa de confundir a opinião pública. “Na realidade o que eles queriam era que a sobra do Fundef, acima citada, fosse dividida entre os professores, só que, apesar de justa a reivindicação, houve necessidade de investimento na melhoria da estrutura física dos centros municipais de Ensino, visto que tal atitude beneficiaria todo o segmento escolar. Porém, havendo ordenamento de despesas, no nosso caso, onde as escolas necessitavam de urgente reforma e ampliação, por isso, com o dinheiro em caixa resolvi fazer o investimento que é um direito dos alunos”, diz Marcão.

Para o prefeito, a própria comunidade escolar não o perdoaria se ele permitisse que as escolas continuassem com a falta de estrutura, com risco do teto desses estabelecimentos desabarem sobre as crianças. “Do recurso do Fundef podemos gastar até 60% com a folha de pagamento, gastamos 62%. Reajustamos em 15% o salário dos professores, o que representou um ganho real de 10% acima do índice da inflação no período. Vale lembrar que, durante quatro anos, antes do nosso mandato, esses profissionais ficaram sem reajustes, acumularam perdas salariais, não receberam sobra do Fundef e muito menos tiveram elevação de nível. Honramos isto em nosso primeiro ano e faremos o mesmo nos três anos subseqüentes. Mas nem todos pensam iguais, recebemos o apoio de muitos professores, pois, entenderam que os investimentos que foram feitos melhoraram a condição de trabalho para o corpo docente e discente, ao adequarmos as instalações das escolas com melhor e maior comodidade e segurança para todos. Isto é o resultado da economia que praticamos, construímos sem ficar devendo nada a ninguém, planejamos, economizamos, fazemos e pagamos; assim será até o último dia do nosso mandato”, destaca o prefeito Marcão.

“É CRIME SALVAGUARDAR O DINHEIRO PÚBLICO? SÓ PAGO DEPOIS DA OBRA PRONTA”

Uma das práticas da administração do prefeito Marcão é manter o dinheiro no caixa e só pagar fornecedores após a entrega do material ou do serviço. Por isso, conta o prefeito, os pagamentos da ordenação de despesa sobre os R$ 181.455,32 sobrantes do Fundef, seriam feitos no dia 27 de dezembro, a exemplo da compra de materiais pedagógicos, de manutenção e limpeza, bem como da compra e reforma de carteiras escolares que, foram pagos no dia 31 de dezembro. “Outro pagamento realizado no período, ou seja, no dia 27 de dezembro, foi parte do contrato da reforma e ampliação da Escola Dom Bosco, R$ 28.763,66 porque medimos o serviço e sob o protesto do empreiteiro, só pagamos o restante de R$ 43.236,34 no dia 27 de janeiro após a entrega total do serviço. Não tenho culpa se o fornecedor atrasa a entrega da obra. Sei apenas que, na qualidade de ordenador de despesas tenho responsabilidades e uma delas é preservar o dinheiro público pois ninguém pode pagar por aquilo que não recebeu, muito menos quando se trata de dinheiro do povo. É crime salvaguardar o dinheiro público? Só pago depois da obra pronta”, salienta o prefeito.

Ainda segundo o prefeito Marcão, assim aconteceu com a escola Adalgisa Lima que, o empreiteiro recebeu no dia 27 de dezembro R$ 14.273,00 e os R$ 9.646,00 no dia 24 de janeiro. Os computadores e periféricos, R$ 7.980 no dia 25 de janeiro. A escola José Nogueira que a primeira parcela R$ 10.730,00 foi paga em dezembro e última parcela R$ 29.826,00 no dia 27 de janeiro. A escola Sebastião Granja que mais teve a entrega da obra retardada o empreiteiro recebeu no dia 27 de janeiro R$ 37.682,00 e no dia 10 de fevereiro R$ 49.713,00.

“Outro exemplo foi o do veículo na Belcar em Goiânia, ele foi faturado em dezembro, mas, por falta do modelo 4 portas não recebi o com 2 portas como eles queriam, esperei mas só paguei no dia 12 de janeiro. Estou com a minha consciência tranqüila pois os documentos referentes essas despesas são públicos e estarão a disposição da comunidade. Para os que entendem que o dinheiro do Fundef deveria ser repartido entre os professores em detrimento do investimento na estrutura, podem até me condenar por isso, mas não por ter me omitido em fazer o que tem que ser feito ou por tratar o dinheiro do povo com irresponsabilidade. Sei que os professores são merecedores do abono que pretendiam, mas essa administração, como já falei a pouco, fez justiça com os seus vencimentos e continuará fazendo, mas sei também que, a aplicação dos R$ 181.455,32 na estruturação educacional beneficiou aos próprios professores, como também aos demais funcionários, alunos e consequentemente aos pais que vêem seus filhos estudando numa escola com qualidade”, desabafa o prefeito.

Fonte: Jornal Local – Aragarças

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