A reforma ministerial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está praticamente concluída. A principal pendência é a substituição de Saraiva Felipe no Ministério da Saúde. Felipe defende a nomeação de seu secretário executivo, José Agenor Álvares da Silva, para assumir a Saúde. Mas a ala governista do PMDB quer indicar um outro nome para a pasta.
Entre os nomes defendidos pela ala governista –liderada pelos senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP)– está o do presidente da Funasa, Paulo Lustosa. Por conta da divergência, Renan avisou hoje que a definição na Saúde pode ocorrer somente na próxima semana.
O PT também quer participar da definição do substituto de Felipe na Saúde. Para os petistas, a pasta deveria ficar com o partido e não com o PMDB.
Nas demais pastas as substituições já foram definidas. Esse é o caso do Ministério das Relações Institucionais, que será ocupado pelo ex-ministro Tarso Genro. Jaques Wagner deixará a pasta para disputar o governo da Bahia pelo PT.
Em quatro ministérios, pelo menos, as substituições devem priorizar os secretários executivos: Orlando Silva (Esporte), Altemir Gregolin (Pesca), Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), Pedro Brito (Integração Nacional) e Paulo Sérgio Oliveira Passos (Transportes).
Na lista das confirmações esperadas para hoje está o ministro Waldir Pires (Controladoria Geral da União), que deve substituir o vice-presidente José Alencar (PRB) na Defesa. Alencar quer repetir neste ano a dobradinha de 2002, quando foi candidato a vice de Lula.
Fonte: Folha online
Disputa interna do PMDB pode adiar definição no Ministério da Saúde
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