Professores da UFCG desenvolvem máquinas para processar forragens

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado da Paraíba firmou importante parceria com o Instituto Nacional do Semi-Árido – INSA, visando à implementação de ações de apoio aos produtores rurais, através do desenvolvimento de protótipos de construções de máquinas que serão utilizadas na colheita e processamento de forragens.

A parceria foi firmada na última quinta-feira (30), em um dos últimos atos do deputado Francisco de Assis Quintans, como secretário de estado. Na ocasião, foi apresentado um dos equipamentos, uma máquina segadeira à tração animal, destinada à produção de feno, produzida pelos professores e técnicos do Departamento de Engenharia Mecânica da UFCG, inspirados num antigo instrumento de origem suíça.

Quintans ficou entusiasmado com a máquina e declarou que o invento dará uma contribuição histórica e propiciará a revitalização da vocação da região do semi-árido.

Ele destacou o empenho e a preocupação do governo Cássio Cunha Lima, na busca do fortalecimento daqueles que residem nos bolsões secos a reconheceu que o equipamento tem a oxigenação para ser implementado e desenvolvido de forma eficaz.

Segundo Quintans o desafio é firmar a parcerias entre governo do estado e INSA, e UFCG, especificamente nesse segmento de mecânica, com o objetivo de contribuir, inicialmente com uma ação que venha a provocar transformação até no hábito da população.

O diretor do INSA, Manelito Vilar declarou que a idéia básica era produzir os equipamentos para a produção de feno, a fenação nas fazendas da zona seca. Segundo ele, que está entusiasmado com a produção do equipamento, há cerca de 30 anos conheceu uma segadeira à tração animal, de fabricação suíça, que ficou gravado na memória.

Agora, segundo Manelito, a partir de fotografias destas máquinas, estimulado pela parceria governo do estado, INSA e UFCG, os técnicos adaptaram aquele equipamento antigo aos modernos, preservando à tração animal, para fabricar uma segadeira de múltiplo uso, destinada ao corte de capim e fenação. Com muita inteligência o conhecimento técnico eles estão racionalizando e melhorando aquele modelo antigo.

O professor Yoge Jerônimo, professor do Departamento de Engenharia Mecânica da UFCG, responsável pela produção da máquina, ao lado ao técnico Luis Roberto declarou que é interesse da Universidade buscar uma aproximação do Centro Acadêmico com a comunidade agrícola da Paraíba. Segundo ele, a máquina é baseada em algumas informações de literatura, mas aprimorada. Realizados dois testes, a segadeira já apresenta bons resultados e promete, a partir de uma próxima experiência atender à expectativa.

A máquina está sendo projetada para trabalhar em terrenos planos, onde o plantio do capim deve ser feito especificamente para aquele equipamento. Os campos terão que se adaptar à sua condição. A produção, contudo, vai depender da situação capim e da velocidade do animal.

Fonte: Equipe Banca de Jornalistas