O subcomandante do Comando de Policiamento do Interior (CPI), em Niterói, tenente-coronel José Aurélio Brazuna Maciel, foi assassinado, na frente dos parentes, por volta das 22h, numa falsa blitz de traficantes na entrada da Favela do Batan, em Realengo.
O crime aconteceu na Avenida Brasil, na pista em direção à Zona Oeste. O oficial estaria com a família quando seu carro foi parado. Ao descobrir que Maciel era policial militar, os bandidos o mataram. Ele ainda foi socorrido e levado para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, mas não resistiu aos ferimentos.
Fortemente armados, os bandidos pararam diversos motoristas e roubaram carros. Logo depois do assassinato do tenente-coronel, um dos veículos levados pelo bando foi encontrado na Rua Nilópolis, próximo ao hospital. Policiais fizeram buscas atrás dos matadores, mas até o início da madrugada de hoje ninguém havia sido preso.
A guerra pelo tráfico na região ficou mais acirrada desde que José Renato da Silva Ferreira, o Batata, da Amigos dos Amigos (ADA), foi expulso do Terceiro Comando Puro (TCP) por Robson André da Silva, o Robinho Pinga, chefão da facção. Desde então, Batata vem tentando assumir o controle do tráfico nas principais favelas da área.
Há 11 dias, o soldado do Exército Fábio Ferreira e o soldado da PM Vanderson Azevedo Rangel também foram executados por homens do bando de Batata. Eles foram mortos num acesso à Favela do Sapo, em Senador Camará, quando se depararam com ¿bonde¿ de traficantes.
Peritos contaram 82 marcas de tiros no Corsa onde estavam Fábio e Vanderson, que chegaram a ser levados ao Hospital Albert Schweitzer, mas não resistiram. Outras três pessoas foram mortas pelo mesmo bando na época.
O Dia
Traficantes matam PM na frente da família
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