Lula apóia Copa de 2014 e quer a final no Fielzão

Antes da cerimônia de posse dos novos ministros de seu governo, na segunda-feira, no Palácio do Planalto, o Presidente Lula recebeu o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, quando prometeu de novo empenho pessoal para realizar o Mundial de 2014 no País.

E fez um pedido especial:

– Só quero que a final seja no novo estádio do Corinthians.

Em março, o Lance! revelou que o clube paulista já fechou com o Grupo WTorre Engenharia para a construção de uma arena, com capacidade para 60 mil pessoas na Zona Sul de São Paulo.

Como já é de praxe em seus discursos, Lula abusou das metáforas futebolísticas e das alusões românticas ao esporte ao dar posse aos novos ministros.

Em meio às pérolas, o presidente mandou um recado aos ministros, inclusive para Orlando Silva Júnior, novo titular da pasta do Esporte: todos os projetos das pastas deverão ser concluídos até o fim do ano.

Sendo assim, Silva Júnior deverá, em nove meses, concluir as mais importantes iniciativas do Ministério, todas inacabadas pelo antecessor, Agnelo Queiroz: implementar a Timemania, terminar as obras do Pan, colocar em práticas as medidas se segurança da Comissão Paz no Esporte, aprovar o Estatuto do Esporte e a lei de incentivo fiscal.

Em tempos de sucessão de escândalos no governo, o bom humor de Lula fez-se claro ao discursar sobre esporte. Afirmou que só não se tornou atleta profissional “porque fez opção pela política”.

Embora elogiasse o Segundo Tempo, principal programa social do Ministério, Lula fez gozação com o programa: pediu que fosse implantado o “Terceiro Tempo”, destinado aos “velhinhos como eu, que sempre voltam a ser criança”.

Na fuga para o esporte, também falou sério. Num país que chega a abril sem ter aprovado o orçamento de 2006, e cuja Câmara discute nova lei do salário mínimo e a cassação de deputados acusados de corrupção, a Timemania é vista por Lula como a “lei mais importante a ser votada no momento”.

Além disso, o presidente disse ser “total prioridade” a tramitação da lei do incentivo fiscal ao esporte, que “fará a iniciativa privada não atentar apenas aos esportistas renomados, mas também aos iniciantes e aos para-olímpicos”.


Lancepress