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Astrônomos descobrem nuvem de álcool

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Astrônomos britânicos anunciaram nesta terça-feira a descoberta no espaço de uma nuvem de álcool com 463 bilhões de km, o que pode ser a chave para explicar como se formam as estrelas gigantes. A imensa nuvem, em forma de arco, é composta por álcool metílico ou metanol, a mais simples de todas as variações dessa substância.

Chamado antigamente de madeira de álcool, o metanol, primo do etanol, é extremamente tóxico para o homem e sua ingestão pode provocar cegueiras irreversíveis e, inclusive, estado de coma ou a morte.

O fenômeno foi localizado numa zona da Via Láctea onde atualmente se formam novas estrelas, sob o efeito do afundamento gravitacional de imensas concentrações de gás e pó, informaram em um comunicado os astrônomos do Observatório Jodrell Bank da Grã-Bretanha.

O álcool metílico foi detectado pela primeira vez em 2004, em uma das nuvens em formato de disco que se formam em torno das estrelas nascentes.

Sua descoberta gerou um intenso debate entre os astrofísicos, que até então afirmavam que o espaço não permitia a formação de moléculas orgânicas complexas.

Até agora foram identificadas cerca de 130 moléculas orgânicas no espaço, um fato que reforça os argumentos científicos de que a vida na Terra provém originalmente do espaço.

Em nosso planeta o metanol é produzido pelo metabolismo de bactérias anaeróbicas, ou seja, que não têm necessidade de oxigênio.

AFP

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