A falta de medicamentos de uso contínuo nos postos de distribuição na Paraíba, é uma das principais reclamações junto ao Ministério Público. Para isso a Curadoria do Cidadão, através do curador Walberto Lyra, fiscaliza constantemente esses locais e os obrigam a manter os medicamentos sempre a disposição dos pacientes.
De acordo com o curador, não são apenas os medicamentos de uso contínuo que faltam, mas também os que servem para doenças de alto risco, como diabetes e hipertensão. Além de remédios que são indispensáveis para tratamento do mal de Parkinson e Alzheimer. “Essa falta de medicamento é um sério problema que precisa ser combatido”, disse o curador.
Ele informou ao ClickPB, que a solução seria um planejamento, onde fossem identificadas as demandas do medicamento. Como os postos de distribuição têm cadastro dos pacientes que necessitam de determinada medicação, é possível prever a quantidade necessária, observando entre outras coisas, o tempo de tratamento. “É preciso que antes de uma remessa acabar, chegue outra”, salientou Walberto Lira.
Os pacientes se queixam da falta dos medicamentos e se vêem obrigados a comprar o remédio na farmácia. Vale ressaltar que geralmente, são pessoas que não têm condições e por esse motivo, procuram o posto de saúde, buscando uma solução, mas acabam voltando para casa com a desilusão de não conseguir o medicamento. Mesmo com todos os registros do MP, o curador do cidadão, afirma que as denúncias não cresceram, mas também não diminuíram.
Valéria Sinésio
ClickPB
