O Ministério da Educação vai ampliar o programa Escola que Protege neste ano. A partir de junho, cerca de 7,1 mil professores, conselheiros tutelares e coordenadores do Escola Aberta (outro programa do MEC) aprenderão a identificar e encaminhar para atendimento especializado crianças e adolescentes vítimas de maus-tratos, exploração sexual e trabalho infantil.
Até o fim do ano, o ministério deve investir mais de R$ 700 mil no programa. A meta é atender 85 municípios, de 17 estados. Antes, o Escola que Protege foi implementado, como projeto-piloto, em escolas de Recife (PE), Fortaleza (CE) e Belém (PA).
O problema é sério e precisa ser combatido de frente. Segundo levantamento feito pela Faculdade de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), aumentou em mais de mil o número de casos de violência contra crianças e adolescentes nos últimos anos. Passou de 1.192, em 1996, para 19.552, em 2004.
Parceria – O curso para capacitação de gestores e professores será inicialmente a distância, com 60 horas/aula, elaborado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Depois, terá mais 20 horas de aulas presenciais, conduzidas por instituições locais. O MEC vai distribuir um CD temático, fitas em VHS, material escrito e on-line para auxiliar os educadores.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) é parceira na elaboração do material. “O importante é trabalhar com a intersetorialidade, ou seja, reunir forças do governo federal e da sociedade. Não dá mais para fazer ações isoladas”, afirma Leandro Fialho, coordenador-geral de Ações Educacionais Complementares do MEC.
Fonte: MEC
Escola que Protege vai capacitar 7,1 mil pessoas para segurança
O Ministério da Educação vai ampliar o programa Escola que Protege neste ano
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