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Explosão de laboratório em Hebron fere três palestinos

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Três palestinos ficaram feridos nesta madrugada na explosão ocorrida em um laboratório em Hebron, onde estariam manipulando dinamite, informaram hoje fontes da Polícia israelense desse distrito da Cisjordânia.

Após a explosão, especialistas da Polícia fronteiriça provocaram uma detonação controlada do recinto, no bairro de Abu Sneina. Os feridos foram transferidos a um hospital.

O incidente aconteceu pouco depois do ataque ontem à noite da Força Aérea israelense no campo de refugiados palestinos de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, onde um míssil lançado por um avião não-tripulado matou seis palestinos, entre eles duas crianças, ao atingir o veículo no qual viajavam.

Segundo indicaram hoje fontes palestinas em Rafah, o número de feridos nesse ataque foi de 16, aparentemente todos transeuntes que passavam pelo lugar pelo qual transitava o automóvel atacado.

Entre as vítimas estava Eyad Abu al-Ein, analista em explosivos dos Comitês da Resistência Popular, e sua filha de 7 anos, com a qual retornava de um treinamento em um campo vizinho de Khan Yunes.

Segundo fontes militares de Israel, que confirmaram o ataque “contra um carro cheio de terroristas”, Abu al-Ein era um analista na fabricação de artefatos explosivos.

Os Comitês e militantes da Jihad Islâmica lançaram dezenas de foguetes Qassam contra cidades do sul de Israel nas últimas semanas, embora a maioria não tenha causado maiores danos.

Entretanto, um desses foguetes caiu na última quinta-feira em uma fábrica de colchões do kibutz de Zikim, nas imediações da cidade de Ashkelon, e causou um incêndio que deixou quatro feridos.

O braço armado do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) ameaçou através de comunicado que todas as facções da resistência palestina vingarão o que um porta-voz do Governo palestino, Ghazi Hamad, qualificou de “brutal massacre”.

O porta-voz do presidente palestino Mahmoud Abbas, Nabil Abu Rudeina, também condenou o ataque israelense em declarações à imprensa, nas quais solicitou a intervenção da comunidade internacional para “frear Israel” e seus ataques.

A operação da Força Aérea israelense ocorreu no momento em que Abbas estava reunido com o primeiro-ministro Ismail Haniyeh, do Hamas, a fim de resolver uma delicada crise financeira e institucional.


EFE

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