O ministro britânico das Relações Exteriores, Jack Straw, reiterou neste domingo que não existia “fundamento” para uma “ação militar” contra o Irã, que mantém um controvertido programa nuclear.
“Vamos ser claros. Não há ‘casus belli’ (justificativa para uma guerra). Não podemos estar seguros das intenções dos iranianos em matéria nuclear, por isso não há fundamento para que alguém decida uma ação militar”, afirmou o chanceler britânico numa entrevista à rede pública BBC.
Straw insistiu na diferença entre o Irã e o Iraque, cujo país foi invadido em março de 2003 por uma coalizão formada principalmente por Estados Unidos e Grã-Bretanha.
Ao comentar as informações publicadas nos últimos dias pela imprensa americana sobre supostos ataques militares contra instalações nucleares iranianas, o ministro britânico qualificou a idéia de “totalmente absurda”.
O jornal Washington Post frisou neste domingo que não eram previstos ataques a curto prazo contra instalações iranianas, mas ressaltou que se tratava de uma opção possível, utilizada pelas autoridades americanas como ameaça para convencer os iranianos da seriedade de suas intenções.
Citando dirigentes americanos e analistas independentes, o jornal afirmou que o Pentágono e a CIA, a Agência Central de Inteligência, estavam estudando possíveis alvos iranianos, como a usina de enriquecimento de urânio de Natanz e as instalações de conversão de urânio de Ispahan.
AFP
A idéia de uma ação militar contra o Irã é “totalmente absurda”, afirm
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