Depois do intenso período de reivindicação salarial paraibano, abarcado pela lei eleitoral, que proíbe novos gastos em período inferior a 180 dias antes do primeiro turno – prazo que terminou em 3 de abril, o Sindicato dos Servidores de Saúde do Estado (Sindsaúde-PB), quer inaugurar um novo campo de batalha, desta vez judicial.
A categoria está formulando uma ação, que deverá ser apresentada ao Fórum de Justiça da capital até o próximo dia 20, reivindicando a execução do PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração), que prevê reajuste semestral. “Estamos há 3 anos sem reajuste, o Plano foi desenvolvido pelo próprio Governador, nós só exigimos que seja cumprido. Hoje o salário-base para nível superior é de R$600, mas o valor real, reajustado de acordo com a arrecadação tributária do Estado, conforme prevê o PCCR, seria de R$850”, defendeu a presidente Wanda Celi Almeida.
A decisão foi taxada como arbitrária pela Secretaria de Saúde, já que o Governador Cássio Cunha Lima não pode tomar nenhuma atitude sob risco de cometer crime eleitoral e “colocar sua candidatura em risco. Entendemos que a classe tem toda liberdade reivindicatória, mas estranhamos esse tipo de atitude neste momento em que o Governador está possibilitado até de negociar. Todos têm conhecimento da lei e não se mobilizaram quando possível. Resta apenas apelarmos para o bom-senso dos servidores”, concluiu.
Lívia Falcão
ClickPB
“Ação judicial movida pelo Sindsaúde é arbitrária”, diz Secretaria de
A categoria está formulando uma ação, que deverá ser apresentada ao Fórum de Justiça da capital até o próximo dia 20
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