Um promotor colombiano acusou de homicídio o ex-sacerdote Francisco Antonio Cadena Collazos, conhecido como “Padre Camilo”, membro das Farc detido no Brasil, cuja extradição já foi pedida pela Colômbia, informaram hoje fontes judiciais.
“O suposto integrante do comitê internacional das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) foi acusado hoje de homicídio com fins terroristas, tentativa de homicídio com fins terroristas e extorsão mediante seqüestro múltiplo”, disseram as fontes.
A acusação foi apresentada por um promotor da União Nacional Antiterrorismo.
Cadena Collazos foi detido no dia 24 de agosto de 2005, em São Paulo, pela Polícia Federal, graças a uma circular da Interpol.
A Chancelaria colombiana pediu às autoridades brasileiras, ainda em agosto, a extradição de Collazos. Ele jpá foi condenado a 94 meses de prisão por rebelião, num julgamento à revelia.
Segundo a investigação da Promotoria, Collazos participou do ataque à base militar de Girasoles, em Mesetas, no departamento de Meta, no dia 8 de janeiro de 1991, no qual morreram dois militares e outros 17 foram seqüestrados.
Durante a investigação “também se estabeleceu que o ”Padre Camilo” integrou em 1996 o corpo auxiliar do secretariado (alto comando) das Farc”.
Durante as fracassadas negociações do Governo de Andrés Pastrana (1998-2002), o ex-padre foi chefe de imprensa das Farc e do seu líder, “Manuel Marulanda Vélez”, codinome de Pedro Antonio Marín, também conhecido como “Tirofijo”.
EFE
Ex-padre membro das Farc é acusado de homicídio
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