Um membro egípcio da Al Qaeda, procurado por sua participação no bombardeio à embaixada norte-americana no Quênia em 1998, foi morto pelas forças paquistanesas perto da fronteira afegã, disse nesta quinta-feira o ministro da Informação, Sheikh Rashid Ahmed.
O ministro referiu-se a ele como Abdul Rehman, um dos pseudônimos usados por Musa Matwalli Atwah, por quem os Estados Unidos ofereceram uma recompensa de 5 milhões de dólares. “Ele esteve envolvido no bombardeio no Quênia”, disse Ahmed. Fontes militares disseram que o guerrilheiro da Al Qaeda foi morto com outros seis militantes islâmicos num ataque de mísseis lançados de helicópteros paquistaneses Cobra no seu esconderijo na região tribal do norte de Waziristan, pouco antes da meia-noite de quarta-feira.
Em 7 de agosto de 1998, caminhões-bomba explodiram nas embaixadas dos Estados Unidos em Nairobi, Quênia, e em Dar es Sallam, na Tanzânia, matando 224 pessoas —incluindo 12 americanos— e ferindo milhares. Praticamente todas as mortes (com exceção de 10 delas) ocorreram em Nairobi, onde os danos foram piores.
Quatro homens acusados de ligação com a Al Qaeda foram, em outubro de 2001, condenados à prisão perpétua por uma corte dos Estados Unidos por bombardear a embaixada.
Em dezembro de 2000, Atwah foi acusado pelo júri federal de Nova York por conspiração e premeditação dos bombardeios.
Reuters
Morto membro Al Qaeda suspeito de ataque à embaixada no Quênia
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