Mundo

Reino Unido simulou manobras de ataque ao Irã em 2004, diz jornal

None

Militares britânicos participaram de um exercício de manobras organizado pelos Estados Unidos com vistas a uma possível invasão ao Irã, revelou neste sábado o jornal britânico “The Guardian”.

As manobras, batizadas de “Hotspur 2004”, aconteceram na base americana de Fort Belvoir, na Virgínia, em julho de 2004, pouco mais de um ano depois de o presidente americano, George W. Bush, dar por encerrada a Guerra do Iraque.

Um porta-voz do Ministério da Defesa do Reino Unido citado pela publicação minimizou a importância dos exercícios ao destacar que estas ações “são feitas para testar os agentes em situações-limite em cenários fictícios”.

“Usamos países e situações inventados com o emprego de mapas reais”, acrescentou.

A simulação, centrada no mar Cáspio, previa uma invasão no ano de 2015.

Embora os organizadores tenham explicado que o exercício foi baseado em um país imaginário do Oriente Médio chamado Korona, as fronteiras correspondiam exatamente com as do Irã, segundo o “Guardian”.

A revelação da participação do Reino Unido nessas manobras vem à tona uma semana depois de a tensão internacional aumentar por conta do polêmico programa nuclear iraniano.

A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, assegurou na quarta-feira (12) que as Nações Unidas deveriam considerar a adoção de “medidas fortes” contra o Irã dentro do Capítulo 7 da Carta da ONU.

Por sua vez, o ministro britânico de Assuntos Exteriores, Jack Straw, reiterou várias vezes que uma invasão ao Irã é inconcebível, e que seu país é a favor de uma solução diplomática para o conflito.

Folha Online

COMPARTILHE

Bombando em Mundo

1

Mundo

Novo chefe do Hezbollah fala pela 1ª vez e afirma: ‘Permaneceremos no caminho da guerra’

2

Mundo

Presidente Lula bloqueou pessoalmente entrada da Venezuela nos Brics

3

Mundo

Governo do Brasil pede cessar-fogo após ataques israelenses contra o Irã

4

Mundo

Acidente de ônibus deixa 24 mortos no México

5

Mundo

Venezuela acusa Brasil de barrar sua entrada no Brics: “agressão inexplicável”