O grupo convervador religioso Opus Dei pediu à Sony que desista do filme “O Código Da Vinci”, baseado no romance best-seller de Dan Brown.
A seita Opus Dei, retratada como assassina e faminta por poder pelo livro, enviou uma carta à Sony no último dia 6 de abril dizendo que a renúncia ao filme mostraria respeito a Jesus e à Igreja Católica.
“Qualquer decisão neste sentido pela Sony seria um gesto de respeito diante da figura de Jesus, à história da Igreja e às crenças religiosas dos espectadores”, escreveu Opus Dei na carta, que foi publicada na página da instituição na internet.
“O Código Da Vinci” afirma que Jesus se casou com Maria Magdalena e teve descendentes, e que a Opus Dei e a Igreja Católica foram os responsáveis pelo acobertamento dessa história.
O porta-voz da Sony Pictures Entertainment respondeu ao pedido. “Não temos planos de revelar nenhum detalhe sobre o que está ou não está no filme até o lançamento”, disse Jim Kennedy. “O filme é uma obra de ficção, não um trato religioso”, completou.
O filme, que traz Tom Hanks no papel principal, será lançado no próximo mês nos EUA.
AP
