O deputado cassado Roberto Jefferson afirmou que voltará à disputa política em 2014, quando termina a suspensão de seu direito de concorrer a cargos eletivos. Em entrevista que o jornal O Dia publica neste domingo, Jefferson diz não temer acusações de seus adversários. “Que moral tem petista para me acusar? O símbolo do Lula é macaquinho de souvenir: ‘não falo, não vejo e não ouço’. Esses caras vão falar o quê? Apodreceu. O governo está podre”, afirmou.
Jefferson, que voltou a exercer a advocacia após ter o mandato cassado por quebra de decoro, vai trabalhar já nesta campanha. Ele quer eleger a filha, a vereadora carioca Cristiane Brasil, deputada federal, e o genro, Marcos Vinícius, deputado estadual.
Sobre a crise do mensalão, que ele detonou ao denunciar um esquema de corrupção nos Correios, Jeffeson diz que não está arrependido. “Fiz o que tinha que ser feito. Disse que ia fazer, e avisei ao País que ia fazer, que eu ia enfrentá-lo, e acabou dando nisso aí. Explodiu isso tudo. Eu faria de novo, sem nenhum problema”, declarou.
Ele acredita que o presidente Lula está “muito próximo” dos escândalos de corrupção. “Não sou a favor do impeachment. Ele Lula vai querer sair de vítima. Deixa vir a eleição. Senão, vai dar uma de Hugo Chávez presidente da Venezuela e dividir o Brasil em dois”.
Jefferson não quis explicar o destino dado aos R$ 4 milhões que teria recebido do PT em nome de seu partido, o PTB. “Se recebi, dei aplicação política a ele. Se recebi. É só essa a resposta. Se recebi, o dinheiro teve uma aplicação política de financiamento de candidatura”, disse, sem explicar que candidato teria se beneficiado.
O Dia
Roberto Jefferson: ‘Não sou pior do que os caras do PT’
None
Política
Política
Política
Política
Política