Paraíba

Grupo Italiano Gen Rosso se apresenta em a João Pessoa

A formação multiétnica do grupo surpreende o público ao se ver complemente tomado pelo espetáculo que aos poucos vai se descortinando

Inspirado na história do jovem afro-americano Charles Moats, que nos anos 60 pagou com a vida, a sua fé num mundo sem barreiras, sem opressão e sem divisões. Esse é o mote do espetáculo Streetlight, com o grupo Gen Rosso que está em turnê pelo Brasil e chega a João Pessoa no dia 28 de abril.O grupo internacional Gen Rosso – uma combinação harmoniosa de expressões culturais diferentes e que por sua formação internacional configura-se como um caledoscópio de visões de um mundo unido se apresenta na Praça do Povo, no Espaço Cultural, a partir das 21h. Os ingressos para o show poderão ser trocados por um quilo de alimento não perecível nos pontos: Espaço Cultural, Shopping Tambiá, Shopping Sul e Mercado Público de Mangabeira, a partir do dia 17 de abril até o dia 21 de abril, das 14h às 17h. A partir de 22 de abril, os pontos de troca atenderão das 9h às 17h. Mais informações podem ser obtidas através dos números 3224 4772 – site: www.genrosso.com.br . A vinda do grupo tem patrocínio o Governo do Estado através da Fundação Espaço Cultural.

Depois de 21 anos, o grupo internacional radicado na Itália retorna ao Brasil com a sua mensagem de paz e fraternidade para uma nova turnê e, mais que isso, um reencontro profundo com o povo brasileiro. O espetáculo Streetlight apresenta uma estória baseada em fatos reais sobre uma cidade violenta; um jovem e uma tomada de decisão. Mais que um espetáculo teatral Streetlight é um musical com fortes influências de ritmos variados, entre eles: rock progressivo dos anos 70 ao pop rock dos 90, com incursões ao hip hop, funk, blues, pop, rhytm’n blues, além de tendências étnicas celtas e africanas.

Nascido durante a agitada década de 60 (período marcado pela contestação juvenil ante o modelo social vigente no mundo ocidental), o Gen Rosso International Performing Arts Group — tem sua história diretamente ligada à pessoa de Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares. Com efeito, o grupo nasceu como uma expressão artístico-cultural de uma “Geração Nova”, jovens que aderiram à proposta do Mundo Unido, conforme a inspiração e vivência evangélica de Chiara Lubich e do Movimento dos Focolares – ordem cristã difundida por 182 países.

Daí se dizer que a vocação do grupo é difundir a convicção de que o mundo nasceu para ser uma grande família, na qual as diferentes culturas se expressam e convivem harmoniosamente. “É essa a verdadeira força do Gen Rosso e o sentido de sua existência. Não seria confiável falar de fraternidade nas canções e nos concertos se essa não fosse, antes de tudo, uma experiência real entre os músicos, cantores, dançarinos, técnicos e toda a equipe que compõe o grupo”, afirma Valerio Ciprì, um dos compositores da banda.

A formação multiétnica do grupo surpreende o público ao se ver complemente tomado pelo espetáculo que aos poucos vai se descortinando. Uma mensagem de união é passada através de vários recursos artísticos deixando de se fazer presente e, quem sabe, elemento dificultador de comunicação: as várias línguas presentes no palco. Mas a contribuição dos componentes do Gen Rosso vai muito mais além de fronteiras impostas pela língua e pela cultura plural. E é isso o que poderá ser visto no espetáculo Streelight. Os integrantes trazem parte de sua experiência pessoal para a concepção do espetáculo. “Cada um tem uma experiência de violência urbana em seu país de origem, seja na rua ou através do noticiário. Expressamos no palco aquilo que vivemos de perto. Essa é a parte mais importante do trabalho. Além da arte, tentamos passar uma mensagem para tornar o mundo melhor” – explica Gui dos Santos, um dos dois brasileiros que compõem o grupo.

o musical

O espetáculo é um musical que conta história e sonhos de dois jovens, Charles e Jordan, com destaque para a luta que o primeiro realiza para vencer a violência do The Hole, bairro de Chicago (EUA) onde nasceu. Nessa luta, Charles não está sozinho. Ele conta com companheiros músicos da Streetlight Band cujo testemunho chama a atenção do amigo Jordan, membro de uma das gangues que lutam para se impor no controle daquela região da cidade.

Inspirado na história real do jovem afro-americano Charles Moats, que nos anos 60 pagou com a vida, por sua fé num mundo sem barreiras, sem opressão e sem divisões, o espetáculo Streetlight já foi apresentado cerca de 300 vezes desde que foi montado. Além da turnê por vários países da Europa, o show foi apresentado em outras regiões do mundo como na Ásia (Tailândia, China) e nos Estados Unidos. Este ano, antes de chegar ao Brasil, o Gen Rosso passou pela Espanha e África do Sul.

No musical, segundo Valerio Ciprì – um dos compositores da banda -, Streetlight é fundamentalmente inspiração na cultura hip hop, embora ao longo do espetáculo existam outras linguagens musicais como o rhytm’n blues, a balada acústica e algumas incursões do tango. Para Ciprì, a amizade, a fidelidade a um ideal, o desejo de não sucumbir ante a violência estão entre as mensagens de Streetlight. “Mas acima de tudo emerge o amor como única força que pode mudar as coisas e a unidade como o seu veículo”, conclui em entrevista concedida a revista Cidade Nova.

o grupo

De um início heróico e sem muitos recursos, o grupo passou por diferentes fases ao longo dos seus 40 anos de vida. Nos anos 70, o Gen Rosso — a partir do talento de alguns de seus solistas — ampliou suas expressões musicais, surpreendendo o público com uma música “multiétnica”. Em 80, a banda enveredou por um outro caminho aproximando-se da da chamada ópera-rock, chegando a produzir espetáculos como “Para construir a história” cuja turnê percorreu o Brasil em 1985.

Combinando desde danças, recitais e árias ao pop-rock, o Gen Rosso chegou aos anos 90 plenamente identificado com os ritmos modernos. Sempre ampliando sua história o grupo sai das caixas mágicas dos teatros e mostra sua arte em praças e estádios, atingindo, assim, públicos cada vez maiores. Os números comprovam a estrada artística. O grupo traz na bagagem 1.700 concertos, 160 turnês em 41 países, 53 álbuns e mais de 5 milhões de espectadores; workshops, manifestações internacionais e participação em megaeventos juvenis fazem parte do currículo do grupo. Acrescenta-se ainda a esses números uma série de iniciativas de solidariedade em favor de populações ou grupos em dificuldade, como foi o caso da campanha pela recuperação de dependentes químicos realizada pelo Gen Rosso ao longo da sua primeira turnê pelo Brasil.

A atual formação multiétnica é composta por profissionais de 4 continentes e de 9 nacionalidades. São 18 “artistas polivalentes”, como define Valério Ciprì, entre os quais estão músicos, cantores, dançarinos e atores, técnicos de som, cenografia e luz, além da direção artística. Equipe de artistas: os músicos: José Manuel Garcia (Espanha): baixo; Dennis Ng (Filipinas): guitarra; Paul Kisyaba (República Democrática do Congo): percussão e bateria; Nando Perna (Itália): teclado. Os cantores: Ciro Ercolanese (Itália) e Tomek Mikusinski (Polônia). Os dançarinos: Adelson de Oliveira e Gui dos Santos (Brasil); Bart Dundoc (Filipinas) e Erik Mwange (Quênia). Equipe técnica: Santino Zacchetti e Emanuele Gervasoni (Itália); Cachi Elortegui e Lito Amuchástegui (Argentina)

Composição: Benedikt Enderle (Suíça); Valerio Ciprì e Mite Balduzzi (Itália). Na or ganização: Roberto Tietto (Itália) e coordenação: Valerio Gentile (Itália).

da redação com assessoria

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