Uma semana depois da decretação da prisão preventiva de Suzane von Richthofen, seus advogados, Mário Sérgio de Oliveira e Mário de Oliveira Filho, apresentaram o pedido de habeas corpus para que sua cliente possa aguardar em liberdade o julgamento, marcado para 5 de junho.
O pedido, fundamentado no argumento de falta de motivação penal para a prisão, foi protocolado por volta das 18h no TJ-SP(Tribunal de Justiça de São Paulo), segundo informou a assessoria do escritório dos advogados. O pedido deve ser analisado pela 5ª Câmara Criminal do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).
Na semana passada, os advogados informaram, por meio de sua assessoria, que não conseguiram preparar o pedido de habeas corpus a tempo de apresentá-lo na quarta-feira (12/4), último dia de funcionamento da Justiça paulista antes do feriado de Páscoa. A defesa de Suzane afirmou não ter concluído a petição inicial porque os autos estariam em posse do MP-SP (Ministério Público de São Paulo) e só teriam sido devolvidos na tarde daquele dia.
Suzane von Richthofen está presa desde a noite de segunda-feira da semana passada, após o juiz Richard Francisco Chequini, do 1° Tribunal do Júri de São Paulo, ter decretado sua prisão preventiva a pedido do Ministério Público.
Na quinta-feira, Suzane foi transferida do Presídio Feminino de Santana, no Complexo Carandiru, zona Norte de São Paulo, para “um dos dez estabelecimentos femininos no Estado”, segundo a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo). A secretaria não divulga o local, por “motivos de segurança”, mas o mais provável é que Suzane esteja no Centro de Ressocialização de Rio Claro, último lugar por onde passou antes de ter sido libertada, em 30 de junho do ano passado, por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
A prisão preventiva de Suzane foi decretada para evitar qualquer tentativa de Suzane de intimidar seu irmão, Andreas, e também devido às entrevistas concedidas por ela, “com a clara intenção de criar fatos e situações novas, modificando, indevidamente, o panorama processual”, segundo escreveu o juiz no decreto de prisão.
Suzane é ré confessa de planejar e participar do assassinato dos seus pais, Marísia e Manfred von Richthofen, em 31 de outubro de 2002, em São Paulo. Suzane, seu então namorado, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian, irão a júri no diz 5 de junho por duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa das vítimas), além de fraude processual, por terem alterado a cena do crime para tentar simular latrocínio (roubo seguido de morte). A defesa de Suzane ainda tenta um julgamento separado.
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Após uma semana, defesa protocola pedido de habeas corpus para Suzane
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