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Advogado Carlos Ribeiro é condenado por unanimidade pela morte de sua

Terminou a pouco o julgamento no Fórum Criminal da capital, do advogado Carlos Antônio Rodrigues Ribeiro, de 41 anos

O advogado Carlos Antônio Rodrigues Ribeiro, de 41 anos, foi condenado culpado, por unanimidade, pelo assassinato de sua irmã de criação, Márcia Granjeiro Rodrigues, de apenas 14 anos. O julgamento finalmente aconteceu, após vários adiamentos, o último deles no mês passado, 7 x 0 foi resultado da votação dos jurados.

Carlos Ribeiro matou a irmã com um tiro na cabeça, na noite do domingo, 2 de maio de 2004, após invadir a casa do pai e tentar matá-lo, no bairro do Bessa, na capital. Pela tentiva de homicídio contra seu próprio pai, Carlos também foi cosiderado culpado por 6 votos a favor e um contra. De acordo com o que consta nos autos do processo, o motivo da tentativa de homicídio contra o pai seria a partilha da renda proveniente de empresas da família.

O julgamento começou às 14h de ontem  e só terminou por volta das 6h desta terça-feira, os debates começaram às 23h55. A decisão ainda cabe recurso da defesa do advogado, que deve cumprir pena no presídio Silvio Porto em Mangabeira.

O advogado entrou na casa do pai portanto um revólver, dois facões e uma foice. Ao ver o filho enfurecido, Antônio Ribeiro de Araújo, de 61 anos, correu e se trancou em um quarto. Quando subia a escada que dá acesso ao quarto em que o pai estava, Carlos Ribeiro viu que sua irmã estudava no seu quarto, com a porta aberta.

Ele entrou no cômodo, segurou a garota com uma gravata no pescoço e colocou o cano do revólver na nuca de Márcia. A partir de então passou a chamar o pai, dizendo que tinha feito a irmã de refém. Em certo momento, Carlos disparou o revólver encostado na nuca da irmã, que já caiu sem vida.

Depois disso ligou para a polícia e se entregou. A forma como esse disparo aconteceu é justamente o objeto da defesa do acusado. Desde que o processo começou a tramitar na Justiça que Carlos sustenta a tese de que o disparo foi acidental, provocado por um brusco movimento feito por Márcia.

Nesse tempo de tramitação, uma reconstituição do crime foi realizada e parece nada ter mudado no caso. O juiz João Alves preside o inquérito e a acusação foi feita pelo promotor Francisco Sarmento. A defesa do acusado está sob a responsabilidade do advogado Arnaldo Escorel Júnior.

Manobras

Por ter curso superior, Carlos Ribeiro tirou a prisão que antecedeu ao julgamento em quaréis da Polícia Militar, usufruindo do direito à prisão especial concedido pela Lei. Mas durante esse tempo tentou todas as manobras possíveis para tentar amenizar sua situação.

A uma delas foi fingir que estava louco e simular que tentaria o suicídio na cela do quarto do Corpo de Bombeiros. Foi feito um exame de sanidade mental e nada foi constatado. Não funcionou.

A última foi denunciar ao juiz João Alves que estava sendo mal tratado pelo major Arnaldo Sobrinho. Com base nisso pediu nada menos que a prisão em regime domiciliar, por assim iria aguardar o julgamento em casa. A defesa do oficial não deixou a mínima possibilidade de o acusado conseguir o benefício.

da redação

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