O comandante geral da Polícia Militar, coronel Lima Irmão, disse que são improcedentes as reclamações de entidades da PM, a respeito do Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado para apurar excessos ocorridos durante a vigília de um grupo, há duas semanas, em frente ao Palácio da Redenção.
“O IPM é legítimo e está seguindo o que ficou acordado na negociação do governo com os representantes das entidades”, observa Lima Irmão, ao lembrar que o próprio governador Cássio Cunha Lima selou um pacto com os representantes das entidades, no sentido de anistiar todos os que participaram da vigília parcial da PM, incluindo até os que se envolveram em eventos como esvaziamento de pneus de viaturas e até obstrução de postos de combustíveis.
O único ponto que o governador não abriu mão, e nesse aspecto houve a concordância final de todas as entidades presentes à reunião, foi de que eventos isolados como rendição de colegas e tomadas de viaturas na noite de sexta-feira e madrugada de sábado seriam alvos de investigação criteriosa, por conta da gravidade da situação.
Segundo o comandante, o governador foi bastante claro em dizer que a investigação, em si, não significa pré-julgamento ou condenação antecipada de ninguém, mas que a sociedade paraibana tem o direito de tomar conhecimento dos fatos e que a corporação deve adotar as medidas punitivas, se for o caso, de acordo com o nível de gravidade dos eventos.
Mais do que uma atitude revanchista, a instauração acordada do Inquérito Policial Militar, segundo o comandante geral, visa à preservação da imagem da corporação e do compromisso do Governo da Paraíba com a disciplina e a segurança pública.
da redação com Secom-PB
Apenas excessos serão alvos de Inquérito, diz Lima Irmão
Comandante diz que medidas do IPM foram adotadas em comum acordo com entidades da polícia
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