A implantação do sistema de reserva de vagas para negros, estudantes de escolas públicas e índios na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) continua em debate. Um seminário sobre o tema será realizado hoje, às 9 horas, no Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN), no campus de Goiabeiras.
O evento vai contar com a presença da procuradora do Ministério Público Federal (MPF) Luciana Oliveira, da integrante da comissão pró-cotas, responsável pela elaboração do modelo de reserva de vagas, Leonor Araújo, e de um representante do Sindicato das Empresas Particulares de Educação do Estado (Sinepe).
“O objetivo do seminário é ampliar as discussões sobre a implantação de cotas. Principalmente para os professores, já que alguns fazem parte da Câmara de Graduação, que está avaliando as possibilidades de reserva de vagas”, explica Gilda Cardoso de Araújo, diretora da Seção Sindical dos Docentes da Ufes (Adufes).
A proposta inicial da comissão pró-cotas, rejeitada pela Câmara de Graduação, era de que fossem garantidos 52% das vagas para o sistema de cotas. Dessas, 26% seriam destinadas a negros, 25% para os estudantes oriundos de escolas públicas e 1% para candidatos indígenas.
A Câmara de Graduação volta a se reunir no dia nove para discutir outras propostas para o modelo de cotas. Depois disso, um projeto é enviado ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe). É este conselho quem vai decidir como e quando o sistema de cotas será implantado.
[A Gazeta]
Cotas em debate na Ufes
None
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano