Pelo menos 38 pessoas foram assassinadas em 2005 em decorrência de conflitos no campo e 64 morreram por conseqüências desses conflitos, como abortos, inanição, excesso de trabalho e falta de políticas públicas. Em 2004 houve 39 assassinatos e 31 mortes em conseqüência dos conflitos.
Os números estão registrados no livro Conflitos no Campo – Brasil 2005, que foi lançado hoje pela Comissão Pastoral da Terra em cerimônia na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Nesta edição, a CTP lembra o assassinado da missionária Dorothy Stang, no Pará, a greve de fome de Dom Luiz Cappio, bispo de Barra na Bahia, contra a interligação de bacias do Rio São Francisco, e a morte do ambientalista Francisco Anselmo de Barros, que ateou fogo ao próprio corpo em defesa do Pantanal. Além disso faz menção ao massacre de Eldorado dos Carajás, em abril de 1996, quando 19 sem-terra foram assassinados.
Dom Thomas Balduino, conselheiro da CPT, disse que a publicação “visa a dar voz aos sem-voz e sem vez”, relembrando as vítimas das lutas pela terra.
Agência Brasil
Conflitos no campo mataram mais de 100 em 2005
Pelo menos 38 pessoas foram assassinadas em 2005 em decorrência de conflitos no campo e 64 morreram por conseqüências desses conflitos, como abortos, inanição,
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