Um empresário americano confessou ter feito subornos milionários a membros das administrações civis e militares dos EUA que administraram o Iraque entre 2003 e 2004, informou nesta quarta-feira o jornal americano “The Washington Post”.
O empresário, Philip Bloom, reconheceu ter oferecido US$ 2 milhões, em dinheiro e presentes, em troca de contratos no valor de US$ 8,6 milhões para operações de reconstrução definidas pela Autoridade Provisória da Coalizão no Iraque, segundo disseram os veículos.
O Departamento de Justiça informou nesta terça-feira sobre a confissão de Bloom, que também aceitou colaborar com a Promotoria no caso. No escândalo, também estão envolvidos ao menos um civil –que já se declarou culpado– e dois coronéis na reserva do Exército americano.
Os três exerceram cargos de confiança na Autoridade Provisória.
Pena
Bloom pode ser condenado a 40 anos de prisão, além de ter de pagar cerca de US$ 8 milhões em multas e indenizações. No entanto, seu advogado, John Nassikas, disse ao “Post” que espera uma redução da sentença devido à sua cooperação com a Promotoria.
O jornal americano cita algumas mensagens de e-mail que demonstram que Bloom presenteava oficiais americanos com veículos de luxo, viagens e jóias.
A reportagem do “Post” também aponta que pessoas que podiam influir na definição de contratos receberam favores sexuais de mulheres recrutadas com este fim pelo empresário, a partir de sua própria casa em Bagdá.
EFE
EUA mantém rede de subornos em administração do Iraque, diz “Post”
Um empresário americano confessou ter feito subornos milionários a membros das administrações civis e militares dos EUA
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