O petróleo fechou em alta de 82 centavos, a 72,17 dólares o barril, nesta quarta-feira, em Nova York, depois de ter batido um novo recorde durante o pregão, de 72,40 dólares, devido ao risco de escassez de gasolina nos Estados Unidos e ao temor de uma ação militar contra o Irã.
Em Londres, os preços do Brent do Mar do Norte, já no contrato de junho, chegou a 74,00 dólares, outro recorde.
A nova disparada começou imediatamente após o anúncio da redução das reservas estratégicas de petróleo semana passada nos Estados Unidos, maior consumidor de energia.
O Departamento americano de Energia (DoE) registrou queda de 800.000 barris nos estoques de cru, a 345,2 milhões de barris na semana encerrada em 14 de abril. Os analistas esperavam um aumento de 2,3 milhões de barris.
As reservas de gasolina caíram 5,4 milhões de barris, a 202,5 milhões de barris, enquanto o consenso dos analistas era de uma redução de apenas 2,2 milhões de barris.
“Apesar de as reservas de petróleo continuarem sendo sólidas, qualquer redução das reservas significa que se deverá importar mais petróleo do exterior, inclusive do Oriente Médio”, destacou Bart Melek, analista do BMO Nesbitt Burns.
“Dado que existe um risco iminente de crise por causa das ambições nucleares iranianas, estas cifras dão uma razão adicional para manter os preços de energia a níveis muito altos”, acrescentou.
AFP
Preço do petróleo bate novo recorde
Preço subiu devido ao risco de escassez de gasolina nos Estados Unidos e ao temor de uma ação militar contra o Irã
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