A Polícia Civil de São Paulo agendou para a próxima semana o depoimento do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci no inquérito que apura o suposto recebimento de propina de R$ 50 mil mensais da Leão Leão.
O depoimento será em Brasília, onde mora atualmente o ex-ministro, na quarta-feira ou na quinta-feira.
A data e o horário serão definidos na tarde de hoje, depois de o delegado seccional de Ribeirão Preto, Benedito Antonio Valencise, conseguir uma unidade policial para ouvir o ex-prefeito de Ribeirão Preto (SP).
Valencise descartou a possibilidade de tomar o depoimento do ex-ministro na Polícia Federal.
“Não tem cabimento ouvi-lo numa delegacia da Polícia Federal. A investigação é da Polícia Civil, então, será ouvido numa delegacia da Polícia Civil”, disse.
No dia 5, o delegado de Ribeirão Preto esperava intimar Palocci quando estivesse depondo na PF. Havia um acordo prévio para isso, segundo Valencise, mas o ex-ministro foi ouvido no dia anterior, na casa dele. A justificativa foi o estado de saúde de Palocci, que estaria debilitado.
A polícia paulista só conseguiu intimá-lo formalmente ontem, quando o advogado de Palocci, José Roberto Batochio, esteve em Ribeirão.
Valencise nega existir uma crise institucional. O ex-ministro deve ser indiciado pelos crimes de formação de quadrilha, peculato, falsidade ideológica e corrupção passiva.
Batochio diz que seu cliente nega irregularidades nos serviços de limpeza pública e, também, o recebimento de propina. “Ele nega com veemência”, disse.
Além do ex-ministro, a polícia também tentará ouvir, em Brasília, os assessores de Palocci na Prefeitura de Ribeirão Isabel Bordini e Donizeti Rosa. Eles também devem ser indiciados.
Palocci vai depor em Brasília na próxima semana, diz delegado
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