A Justiça recebeu ontem do Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo um termo de declaração do tio de Suzane von Richthofen, o médico Miguel Abdalla, dizendo que viu Suzane várias vezes rondando sua casa de carro, no Jardim Aeroporto, há dois meses, acompanhada de uma pessoa. No documento, Abdalla afirma que, se Suzane for libertada, o irmão dela, Andreas, correrá risco.
Os dois irmãos brigam pela herança dos pais, Manfred e Marísia, mortos em outubro de 2002. Suzane confessou ter mandado matar o casal.
De acordo com o advogado de Suzane, Mário de Oliveira Filho, a história foi ‘plantada’. “Se isso tivesse acontecido e eles tivessem se sentido ameaçados, não iam esperar ela ser presa. Teriam avisado a polícia e o Ministério Público na mesma hora”, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo
A declaração foi entregue ao desembargador do Tribunal de Justiça Damião Cogan, que julgará a liminar do habeas-corpus da jovem, solicitado pelos advogados de Suzane na última segunda-feira.
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