Este domingo, dia 23 de abril, é a data oficialmente escolhida para comemorar o “Dia do Livro”. Sinônimo de cultura, informação, sabedoria. Um objeto que pode se transformar em um eterno companheiro, um objeto de paixão. Capaz de exercer uma enorme atração, ou apenas representar uma das mais saudáveis diversões.
Não importa. Aliás, não deveria haver a necessidade de se escolher uma data para lembrar o dia do livro. Talvez essa tenha sido uma idéia dos editores e livreiros. Provavelmente uma maneira de tentar alavancar as vendas, como acontece com outras datas e comemorações.
Não importa. Mas pode-se aproveitar a lembrança no calendário para repetir um velho slogan, de que ler é fundamental. Um livro é muito mais do que um simples objeto. É capaz de exercer uma atração, que vai muito além da leitura.
Na década de 60, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e cultura) definiu o livro, o objeto, como sendo uma publicação impressa, não periódica, que consta de no mínimo 49 páginas, sem com contar as capas. Não há como negar que o livro é um produto industrial. Que faz parte de um mercado que movimenta milhões de reais todos os dias.
Mas não se pode esquecer que é também um veículo, o suporte de uma informação. Sem exageros, uma das mais revolucionárias invenções do homem, e também uma das mais democráticas. Antes mesmo que o homem pensasse em utilizar determinados materiais para escrever, as bibliotecas da Antiguidade estavam repletas de textos gravados em tábuas de barro cozido, que evoluíram até chegar aos formatos como são encontrados hoje em dia.
A história do livro confunde-se, em muitos aspectos, com a história da humanidade. E uma boa pedida para esse feriadão, em que se comemora também o dia do livro, no domingo, 23 de abril, é dedicar o tempo livre e as muitas horas de folga, porque não, a leitura de um bom livro.
Não por obrigação, nem mesmo com a séria preocupação de ganhar um pouquinho mais de cultura. Que tal ler um bom livro por puro prazer?
Dica de Leitura – E a dica do Clickpb é para a leitura de Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos, poeta paraibano. Ele nasceu no dia 20 de abril de 1884, no Engenho Pau DD’Arco, município de Cruz do Espírito Santo. Há exatos 122 anos. “Saudade é o título do seu primeiro poema.
Singular na forma, conteúdo, no vocabulário e no próprio isolamento dos círculos literários de sua época. Foi singular também em suas publicações. Escreveu e publicou um único livro, EU. Augusto dos Anjos morreu em Minas Gerais, no dia 12 de novembro de 1914, vítima de pneumonia, aos 30 anos de idade.
Lilla Ferreira
ClickPB
