A diretoria do Palmeiras decidiu esperar mais um dia para definir se demite ou não o treinador Émerson Leão.
A decisão foi tomada após uma reunião na manhã deste domingo, quando a equipe chegou de Florianópolis, onde foi goleada pelo Figueirense por 6 a 1, na noite de sábado, pela segunda rodada do Nacional-06.
De acordo com o diretor de futebol, Salvador Hugo Palaia, que participou do encontro, o treinador segue no cargo, porém será realizada uma nova reunião nesta segunda-feira.
Às vésperas de enfrentar o São Paulo pelo jogo de ida das oitavas-de-final da Taça Libertadores, a equipe de Parque Antarctica atravessa uma séria crise.
O Palmeiras perdeu as duas partidas que disputou no Brasileiro –antes, foi derrotado em casa pela Ponte Preta — e ocupa a última colocação da competição. Na Libertadores foi superado em casa pelo Cerro Porteño, resultado que o deixou em segundo lugar no Grupo 7.
“A responsabilidade [da goleada] é dos jogadores e não do Leão. Ele não joga, orienta. Amanhã [segunda-feira] iremos conversar, analisar e fazer a programação. Hoje [domingo] estou tranqüilo, mas envergonhado pela goleada”, comentou o diretor à “Rádio Jovem Pan”.
Palaia, aliás, é um dos dos alvos de críticas de torcedores pelos péssimos resultados. Também não está descartada a sua saída e a do gerente de futebol Ilton José da Costa, após a reunião desta segunda.
Apontados por conselheiros como os principais culpados pela má fase atravessada pelo time nesta temporada, Leão e os dois homens fortes do departamento de futebol começam a semana em situação complicada. A permanência dos três pode estar condicionada ao avanço do Palmeiras na Libertadores.
Desde a semana passada, o presidente Affonso della Monica tem sido pressionado por membros da cúpula palmeirense a reformular o comando do departamento de futebol do clube.
Folha Online
